sábado, 24 de novembro de 2012

A NECESSIDADE RESTABELECE A CULTURA

Uma cultura que  está se revitalizando em Ibiraçu é a da construção de casas de dois andares, uma arquitetura muito comum no início da colonização pela imigração italiana no município de Ibiraçu, onde provavelmente já predominava esse mesmo tipo de arquitetura, conforme alguns casarões do centro de nossa cidade e que pertenceram a descendentes de portugueses, como foram as famílias Mota, Santana, Araújo, Batista, Pimentel e Loureiro.

Bem no início da colonização, as casas nas propriedades rurais dos imigrantes eram todas feitas
de madeiras e quase todas tinham dois andares. Quando de um só andar, era assoalho alto que facilitasse o trâmite de pessoas adultas para ter acesso a escada, normalmente debaixo. Daquela forma, evitava-se que animais silvestres, cobras e sapos entrassem dentro de casa, fato que normalmente acontecia. Toda essa região era uma selva praticamente virgem. Animais como sapos e cobras entravam com facilidade e geravam riscos. Há relatos de pessoas mais antigas que afirmam que até as Suçuaranas(pequenas onças), se aproximavam das casas. Tive a oportunidade de conhecer o primeira casa que a família Pignaton construiu no Brasil. Era toda de madeira, coberta de zinco(quando conheci, que poderia ter sido de vegetal antes, de palha ou tabuinhas) e ficava do lado esquerdo do atual casarão.



Modelo de Casas Altas construídas antigamente

Hoje há a revitalização daquelas construções em nossa cidade, mas não são mais para evitar animais silvestres entrarem, mas por precaução em relação as enchentes, conforme sofrida  em 06-01-2009,  'Dia de Reis', quando as ruas de Ibiraçu foram praticamente tomadas por água, criando na época um grande transtorno para a população de um modo geral e para a administração da atual prefeita Naciene Modenesi, que se iniciava  e enfrentou aquela catástrofe, mas que teve todos os problemas causados superados durante sua administração.

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