Não havia ainda analisado, mas por força de alguns fatos recentes, acabei descobrindo como o jornal 'Folha do Litoral' de Aracruz é abrangente na região Norte do Espírito Santo. Recentemente estive em Linhares, onde um amigo comentou que leu um artigo transcrito do 'IBIRA SUL' para o jornal 'Folha do Litoral'. Fui a João Neiva e a Fundão, onde me encontrei com algumas pessoas conhecidas que me falaram sobre os artigos, inclusive elogiaram-me por estarem anexo aos sensatos artigos do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, Desembargador doutor Pedro Valls Feu Rosa e outros renomados juristas. Em Ibiraçu, várias pessoas fazem comentários sobre as publicações dos nossos artigos na 'Folha do Litoral'. Muitos criticam, outros elogiam, mas todas as opiniões são bem aceitas e absorvidas, por que democraticamente a vida é assim e devemos respeitá-la.
Nós, que expomos opiniões publicamente, jamais iremos agradar ou desagradar a todos, porque ninguém é dono da verdade absoluta. Sempre corremos o risco de errar, ainda que acertar seja a regra, ou quase obrigação. Da forma que os responsáveis de alguns jornais, site e blogs assumem a defesa de algumas ideologias políticas e propostas de candidatos a cargos eletivos, outros fazem o mesmo contra a imprensa concorrente que o compromisso acima assumiu, e, talvez sem perceber ou por ignorância, age da mesma forma, bastando somente criticar os que tiveram a postura como profissional, e até cidadã, de ter assumido publicamente a responsabilidade política de defender uma candidatura qualquer. Que direito tem uma pessoa que labuta no mesmo ramo profissional ou mesmo amador de cobrar a imparcialidade de outros colegas profissionais de outros veículos de comunicação se ela própria não pratica o que cobra? Se assim fazem, pronto, está decretada a auto-violação da própria imparcialidade, tanto subjetiva, como do veículo de comunicação que trabalha ou representa, atualiza, participa, ou se diverte, porque assim sendo, se estará externando uma forma de proceder e pensar, portanto, tomando-se partido, como popularmente se diz. Agindo desta forma, assumi-se a defesa dos interesses do candidato adversário de quem o veiculo criticado elogiou, e isso, além do efeito desneutralizador da própria posição política do órgão que critica, é também, um desrespeito democrático a liberdade da decisão política alheia, tanto da pessoa e do próprio jornal, que é caminho que difunde o modo de pensar dos seus editores.
O The New York Time, considerado o jornal mais imparcial do planeta não assumiu publicamente a defesa da candidatura de Barack Obama? Então! Cada um não tem o direito e a liberdade de defender o candidato que acha mais conveniente em um determinado momento para comandar os interesses públicos de uma Nação, Estado ou Município? Como podemos pensar que os jornais americanos contrários a candidatura de Obama se comportaram depois que o NYT assumiu publicamente que o melhor para os EUA seria Obama em detrimento do concorrente num momento tão importante da história política dos Nortes Americanos? Será que o NYT também está tendo vantagens no governo Obama? E se estiver? Aonde está o problema das vantagens no setor de comércio midiático, desde que seja dentro da cobrança legalmente permitida, porque para veiculação de notícias há regras de honorários dos profissionais dos jornalistas, assim como há em Cartórios de Registros de Imóveis, onde as cobranças muitas vezes são feitas no preços máximos da tabela, mas dentro da lei.
Quem tem que ser públicas e absolutamente imparciais são as pessoas que estão obrigatoriamente efetivadas a julgarem, que são os Juízes, Desembargadores, Ministros, etc, por que eles sim estão vinculados a força da lei que lhes exige este comportamento. Quanto aos diretores ou outras pessoas da imprensa que externam seus pensamentos políticos, seja em qualquer veiculo de comunicação, impresso ou online, estão exercitando, além de sua cidadania em defesa de uma causa ou candidatura, simultaneamente a liberdade de expressão, ambas garantidas no nosso ordenamento jurídico. Os responsáveis pelos veículos de comunicação podem tentar serem imparciais, mas nenhum está obrigados por lei agir desta forma, desde que sempre com ética, porque não há nenhum vínculo legal. Portanto, ao profissional da mídia de uma forma geral há liberdade de praticar a discricionariedade política que lhe é peculiar. Ele não pode estar adstrito a própria verdade. Como cidadão ou profissional, não deve deixar de expressar publicamente o que pensa sobre os fatos políticos, porque se desta forma se comporta, estará guerreando com a sua própria vontade para mostrar uma imparcialidade à sociedade, simplesmente porque alguns acham que as coisas devem ser assim. Não há obrigatoriedade legal que faça as pessoas que labutam com a imprensa ser imparcial. Isto ficou provado depois que o supra sumo da imprensa do mundo, o NYT, originário do berço da democracia mais avançada que vivemos no mundo moderno, ainda que longe da plenitude que a humanidade inteira merece, assumiu uma posição política em defesa de uma candidatura a Presidência dos EUA(Lei-se do mundo). Receber ou não alguma remuneração dos cofres públicos de honorários pelas horas trabalhadas e psicologicamente dedicas que o pensar para escrever exige, obviamente é permitido, tanto aqui como nos EUA, China ou na Europa. Sendo permitido é legal, ainda que alguns não acham a atitude justa, acabam, com seus modos de pensar, promovendo a verdadeira injustiça. E o pior, em defesa dos próprios interesses como normalmente todos fazem, ainda que não sejam materiais.
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