segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O CARVÃO E O EUCALIPTO

Com o fechamento da Siderúrgica Ibiraçu em Caboclo Bernardo e a de Cristal em João Neiva, ambas que produziam gusa em forno de carvão vegetal, o setor produtivo de eucalipto, que estava superaquecido no nosso município tomou um grande golpe que abalou toda economia da região. Isso nos faz lembrar a época que a CVRD captava  em uma grande construção de madeira(conhecíamos por chute e não sei se a palavra exata se escreve assim) que havia nas imediações da estação ferroviária de Aricanga todo carvão que era produzido no Norte do Espírito Santo, infelizmente  naquela época de madeiras nativas e que era levado nos vagões de trem da Vale para  as siderúrgicas de Minas Gerais.

Talvez hoje, o restabelecimento de um negócio desta natureza poderia ser a solução para a economia, tanto de Ibiraçu como de João Neiva para beneficiar a matéria prima de tantas  florestas de eucaliptos que foram plantadas em  todo o Espírito Santo como forma de colaborar com o aquecimento da economia capixaba. Os agricultores de muitos municípios agradeceriam.    

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