Por falar em caçar, alguém um dia se arrependerá de ter cassado minha conta no veículo que escrevia anteriormente, ainda que quem o fez relute em negar a atitude antidemocrática, no meu modo de pensar, injusta, porque posso ter criado mil e uma contradição quando dele participava, mas nunca fui contraditório com os meus próprios argumentos e pensamentos. Reconheço contudo ter sido inconveniente em algumas situações, mas jamais menti, exceto exagerar por convicção e necessidade para dar ênfase ao assunto abordado, jamais ofendi, senão em defesa da minha própria dignidade.
Mesmo com tudo que de negativo possamos ter produzido, impera também lá a ingratidão, porque ninguém nunca se dirigiu a mim para agradecer, pelo menos as coisas boas que temos certezas que publicamos e agradou muita gente que o lê. É dos ingratos que sempre corremos léguas. Mas, diante da minha simplicidade e humildade, ainda que alguns não reconheçam, elogio a qualidade do site em que escrevia, que teve uma participação muito importante no processo eleitoral deste ano em nosso município, ainda que exagerado em algumas situações. Fico sentido por ele estar desativado por estes dias, porque ele é um órgão necessário para a nossa política, cultura e sociedade, por tratar-se de uma verdadeira arena para a prática da democracia, como fazíamos e ninguém nunca reconheceu ou agradeceu. Espero que volte o mais rápido e com mais respeito com as pessoas, principalmente quem nunca comprometeu nosso erário, a vida e imagem da nossa cidade, e, que reconheçam, mesmo contra a vontade, quem por estas causas lutam e por Ibiraçu dá o próprio sangue e sem qualquer cargo público.
Mesmo assim, vamos seguir, sozinho, como queriam os que cassaram a nossa conta e colaborar da forma que podemos, ajudando a fiscalizar, elogiar, criticar, mesmo sem qualquer responsabilidade com a vida pública ou ofensa, porque nós não assumimos qualquer compromisso público e nem me senti na obrigação de fazer. O que precisam entender é que jamais serei subserviente à vontade ou ideologia de quem quer que seja, porque sempre fui assim, com fiz por exemplo em 1978, quando contrariei a vontade do meu próprio pai, que me dava de tudo, carro, estudo em Vitória, carinho, etc, e que apoiava o doutor Antônio Vescovi Possato à Deputado Estadual, para votar em Jauber Pignaton que disputava o mesmo cargo, do que também me arrependi profundamente décadas depois, exatamente devido o fator ingratidão, conceito que não quero rever tão cedo, com todo o respeito que tento nutrir. Portanto, temos nossas própria convicções, ainda que elas não sejam as corretas e contrarie as de muitos outros.
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