quarta-feira, 31 de outubro de 2012

CRÉDITO FACILITADO

Reconhecida pelas massas populares como a 'Presidente advogada dos consumidores', Dilma Rousseff a cada dia ultrapassa barreiras nos índices econômicos que os homens Presidentes desta República não conseguiram atingir, acredito que em toda a história política brasileira. Em seu governo, aumentou fabulosamente o consumo para todas as classes, seguindo o caminho dos governos anteriores, e simultaneamente mantendo a inflação sob controle o que gera excelente sensação de estabilidade. Agora é possível as pessoas recorrem as agências financeiras e rapidamente serem atendidas. Tudo ficou mais prático em toda história da economia pátria. Os bancos, tanto públicos como privados, estão distribuindo crédito a todos que manifestam a intenção de trabalhar. Quer abrir um pequeno negócio ou realizar um sonho de consumo? Nós temos o dinheiro, ecoa a resposta dos cofres do governo hoje popular da Presidenta Dilma Rousseff, ou então, por alguma de suas determinações. E todos das famílias dos que contraem os empréstimos, pelo menos no início, ficam hilários e agraciados com a  facilidade da Presidenta Dilma, o que realmente deixa todos nós brasileiros felizes.

Contudo, é necessário que as pessoas que estão contraindo os empréstimos ofertados a 'bangu' e a juros baixos como nunca visto, sejam lembradas que qualquer empréstimo que se faça, por mais simplório que seja o valor de suas prestações, será sempre sinônimo de dívida. Se não cumprido, gera uma crise na própria cidadania, porque passa a sofrer  a pressão social e o constrangimentos pela reprovação do seu crédito pessoal(SPC, SERASA), realizados pelas operadoras autorizadas pelo próprio governo que emprestou o dinheiro, e que depois o colocou em um buraco sem fim, perdendo, em muitas ocasiões, o crédito até para adquirir uma simples sacola de verdura e outros mantimentos para a família, tudo por não ter cumprido compromisso no fechamento de um contrato feito meio no escuro com a facilidade do mercado e a propaganda que o próprio governo faz, mas que se preocupou somente em emprestar, e não esclarecer o risco que o cidadão contraente normalmente corre, em sua grande maioria, de pessoas sem experiência, os denominados 'marinheiro de primeira viagem' em negócios. 

Fatos assim, ou seja, dívida não cumprida, tira a tranquilidade da pessoa que celebra o contrato, e elas, por sua vez, de toda sua família, diante do estres que fatos assim geram. Um compromisso assumido que fugiu do controle. Para os que tem caráter para saudá-las e não conseguem, em muitas ocasiões ficam depressivos ou estressados, quando não vão mais longe. Deveria haver algumas regras que oferecesse, também, garantias às pessoas que querem investir, por menor que seja o negócio. Não sei se distribuir dinheiro com facilidade supera as consequências e dificuldades que muitas pessoas enfrentam por não quitarem os compromissos assumidos. O dinheiro facilitado traz somente a sensação efêmera de prosperidade, porque pagar dívida é a essência e tarefa mais árdua que os homens de caráter possuem, e, se assim for, atrás de saldá-la eles correm dia e noite por que ter crédito para ele é uma coisa sagrada, como precisaria ser para todos. Aos que não possuem o caráter de bom pagador, cresce-lhes ainda mais essa qualidade negativa, com a diferença de que agora fora patrocinada pelo próprio governo que denegriu o seu nome na praça por não ter melhor analisado o  seu crédito.

Portanto, empréstimos, por mais baixos que sejam os juros e o valor, é muito bom e faz bem, mas será sempre uma dívida com o nosso eterno credor, o cofre público do governo. Por isso que dinheiro sempre exigiu muita cautela para ser contraído. Talvez seja quase melhor não fazer, e desta forma não correr o risco de perder a única coisa que ainda possui, que é o crédito, o qual só existe por que ainda não foi colocado a teste sua solidez pelo governo, este que sempre, por melhor que se expresse e aparenta ser altruísta, quer abocanhar e ser sócio das pessoas e de seus contracheques, só nunca solidarizando-se com elas no infortúnio que muitas vezes um empréstimo bancário não cumprido se torna para toda uma família e por consequência a sociedade. Algo fantasioso.     

          

        

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