Não sei se estou certo, mas acredito que na garupa da mudança que aconteceu em Ibiraçu nestas eleições, estará também a aproximação das forças políticas do município. O índice de acirramento e radicalismo despencarão nas futuras eleições, acredito que já na próxima. Prova disso foi o respeito que quase todos tiveram com os eleitores que preservaram o direito constitucional do sigilo do voto. Eu pelo menos não tenho de quem reclamar. A sociedade chegará a conclusão de que dividida, ela tem pouca chances de ser alguém. Por si, democraticamente ela descobrirá doravante seu próprio e seguro caminho, e que necessitam seguir juntas, ou pelo menos próximas, para enfrentar os desafios que existem, não somente em Ibiraçu, mas no dia a dia de qualquer município.
Poucos ainda se deram conta de que se houver uma crise mundial nas exportações, conforme indicadores econômicos[não confundir com ave de mau agouro], o que poderá se intensificar após o segundo turno destas eleições, o município de Ibiraçu, com o ferro gusa, fiação têxtil e o café, pode[ou já foi], ser atingido diretamente e nos deixar a ver navios. Com isso, o risco de toda a cadeia produtiva agrícola do município, principalmente da monocultura das florestas de eucaliptos para produção do carvão consumido nas siderúrgica pode aumentar. Este será o debate entre as pessoas que se preocupam com o futuro do nosso município, das pessoas que aqui vivem, dos filhos que aqui criamos e tantas outras necessidades que precisamos superar. Estando as forças próximas o resultado pode ser mais fácil para todos. Não adiantará sustentar esta fragmentação política que até agora nada significou em termos de desenvolvimento concreto. Existe um caminho, e juntos por ele devemos seguir porque agora todos, seja a favor ou contra, esperam que alguma coisa diferente de verdade aconteça. Não se deve pensar que para os cofres públicos, o que deixa de ser arrecadado com os impostos gerados pelas empresas citadas é insignificante. Pode até ser. Mas antes é preciso que todos nós estejamos solidários com as famílias e os trabalhadores que são atingidos pelos desempregos gerados pelas crises econômicas, não só e eventualmente aqui, mas em todo mundo. Cada posto de trabalho preservado ou criado tem sua grandeza, e por eles juntos nós devemos lutar.
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