Nós estamos rastreando, mas está difícil identificar de quem será a alma pública da próxima gestão municipal, de tão camuflada que as ações estão sendo desempenhadas nesse pós-eleições por quem, a partir de 2013, assumirá a administração pública municipal de Ibiraçu.
Uma coisa é certa. Seja lá de quem for, tem espírito para pouca transparência na forma de proceder com a 'coisa pública', ainda que neste período não legalmente exigido. Não participei do processo sucessório deste ano, por ter mantido o meu voto secreto para prefeito, mas quando perguntamos sobre os fatos a alguém que participou diretamente, e elas respondem que 'não sabem de nada', sinto-lhes como me sentia em 2004, ou seja, ausentes de quaisquer informações ou participação nos assuntos referentes ao futuro do nosso município. Se eles soubessem dos fatos, talvez dessem alguma opinião que poderia ser aproveitada ou evitar outros atos. Até porque a futura administração contará com o apoio de poucos vereadores, os principais assessores.
Foi todos esses mistérios em torno dos fatos e atos para a composição do governo que me assustou em 2004. Desde então, não tive mais nenhum ânimo para participar do pleito para prefeito. Me senti um idiota, assim como vejo algumas pessoas que participaram se sentirem hoje, por se encontrarem na mesma situação que outrora me encontrei.
O povo, para algumas pessoas que chegam ao poder, não somente aqui, é relegado a um segundo plano, senão terceiro, quarto, etc, depois que as urnas trazem os resultados e voltam a serem armazenadas.
Tchau! Até as próximas! E assim sucessivamente.
Eu faria diferente. Ainda que dentro de uma seleção bem mais ampla, chamaria todos que possam de verdade somar e estiveram diretamente presentes, porque os governos precisam entenderem que o projeto mais singelo de uma administração, é quando o poder público é de todos e para todos.
Independentes de partido.
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