segunda-feira, 8 de outubro de 2012

PELO PROGRESSO DE IBIRAÇU, SUCUMBIR JAMAIS

Apesar da campanha eleitoral que fizemos por uma voz na Câmara Municipal em defesa do desenvolvimento planejado de "Terra Fria de Ibiraçu" não ter logrado êxito, vamos prosseguir com outras etapas em busca do objetivo. Vamos identificar algumas pessoas que participaram desse debate inicial que ocorreu entre eleitores simpatizantes das ideias apresentadas na campanha e juntos estudarmos o que pode ser melhor para sua concretização. Decidir deixar para lá, por exemplo? Se assim for, faremos.

Acredito que o projeto "Caminhos da Sabedoria" precisará contar com a colaboração do poder público municipal, dentro de suas reais condições. Temos que desenhar alguma coisa para aquela região, como por exemplo sugerimos,  "Nova Itália de Ibiraçu", lugar com temperatura de dez graus boa parte do ano e a sessenta quilômetro das praias, inclusive da Grande Vitória. E isso tem um grande valor em nossa economia, mas que precisa ser planejado, ainda que a longo prazo.

Lembro-me ter ido com o Monge muitas vezes a casa do seu pai, saudoso senhor Primo Bitti, prefeito por cinco vezes no município de Aracruz e que morava na praia dos Coqueiros, naquele município. O grande prazer que seu Primo tinha era me convidar ao seu escritório, como fazia com os outros amigos, numa casa de madeira e vidro, cercada de restingas e que sob elas passeavam goiamuns, guruçás e soprava a incessante brisa do mar. Lá, ele sentava-se, apanhava tubos de vários tamanhos que ficavam atrás da escrivania, e deles retirava, abria e explicava os projetos arquitetônicos que planejava com antecedência de duas décadas para o progresso do município para o qual era convocado à administrar. Dentre os projetos, haviam portos, aeroportos, hotéis, estradas, indígenas, logística, florestas, loteamentos parque industrial, infra estrutura e tantos outros. Não tem como um debate seguido de um projeto não ser o caminho para a construção de uma obra, assim como estamos tentando fazer[de enxadão] aqui na Biquinha. Aqueles projetos  apresentados por seu Primo sempre me vem a lembrança e por isso acredito naquela forma de proceder para o desenvolvimento de Ibiraçu, diante da potencia que Aracruz  hoje é. Temos que planejar alguma coisa que não seja o cotidiano da nossa vida pública municipal, ainda que não me sinta a vontade de sugerir alguma coisa de natureza  pública nesse pós eleições, exatamente porque nada falei quando devia ter feito, do que também não temos arrependimentos, porque de negativo nada produzimos por não ter assumido publicamente o meu voto para prefeito, por ter exercido  o meu absoluta direito de  mantê-lo secreto, ainda que em alguns caso  o explicitei.

O nosso  próximo passo será ter certeza de que existe a possibilidades de investimentos. E isso uma pessoa do Ministério do Planejamento fará por Ibiraçu no próximo ano, atendendo nosso convite. Perdemos uma batalha dessa luta com o resultado das eleições, mas ela continuará, doravante com outros companheiros, seja Marcus Vicente, sua esposa Naciene, Ariel Teixeira do Amaral, moradores e proprietários da  região, o prefeito eleito de Ibiraçu, o servidor do Ministério do Planejamento nosso convidado, o Deputado Estadual substituto de Marcelo Coelho nessa região, servidores públicos aposentados[muitos colegas de trabalho que estão próximos de se aposentarem que tem condições de financiar um imóvel pela Caixa Econômica Federal, por exemplo, um sítio pequeno], associações bancárias, ibiraçuenses que moram longe e pretendem retornarem quando  aposentados ou que moram em Vitória, o Governo do Estado, atual e   futuro e tantas outras entidades e pessoas que podem somar e colaborar.

A chama do  desenvolvimento de  Ibiraçu não poderá apagar. Alguma coisa tem que acontecer. Uma  nova frente de trabalho dever surgir em busca de novas conquistas, como  fizeram os que iniciaram em 1877, agora com modernidade e  tecnologia.              




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