Para confirmar o
que muitos estão duvidando em Ibiraçu sobre comitivas de perus em Grapuama,
conforme provocou até um debate gostoso no bar Beira Rio há pouco, o que soube por telefone, segue abaixo fragmentos de uma reportgaem do Rio Grande do Sul. Quem duvidar, é
só conferir no endereço: ttp://www.clicengenharia.com.br/praiagrande/historias/lembrancas_07.htm
Pompeu Francisco
Lummertz.(São João do Sul) -
73 anos - Entrevistado em 1986
"Sou escrivão aposentado. Da Alemanha veio o
tetravô. Lá era Lammertz, veio quase fugido da família, para poder casar com a
noiva que tinha vindo para o Brasil. Caetano José Lummertz é meu bisavô, avô,
Francisco José Lummertz e o pai, Francisco Lummertz Júnior. Caetano Lummertz,
ex-Prefeito de Araranguá, era meu tio...
Comitiva de perus
Eu já toquei tropa de peru. Os colonos
criavam e eu ia comprando até ter duzentos. Levava dois cargueiros, um com
trato dos perus, e o outro com os mantimentos para os tropeiros, barraca e
roupa de cama. Ia para Porto Alegre. Tropa de peru é melhor de tudo quanto é
tropa. Fui duas vezes até Porto Alegre. Caminham, mas pouco. Levei vinte e
quatro dias, daqui a Porto Alegre. Ia-se a pé. Imagine como era difícil a vida
aqui, se a gente se submetia a um sacrifício desses. Ganhava-se 800 mil réis de
lucro. Caminhava-se só 3 km ou 4 km por dia"...
E vou ainda mais longe nesta viagem. Existe corrida de perus, igual a de avestruz.
Coincidência nisso tudo, é a pessoa que conta o fato ser, também, um Escrivão, mas aposentado. Dois Escrivães mentirosos seria do peru.
Estou feliz por estarem os artigos aqui veículados provocando debates na nossa cidade.
Como é gratificante saber que a história de nossa região, por mais simples que seja, está sendo discutida. Isso confirma que contribuimos de algumas forma com informações, que até então era desconhecida, ainda que antes que provasse, como faço agora, alguns me reprovassem.
Posso até dar ênfase a alguns assuntos, inventar, jamais.

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