quarta-feira, 18 de abril de 2012
MATA ATLÂNTICA DE IBIRAÇU
Como sempre viajo ao Norte capixaba, seja para Pancas, Alto Rio Novo ou Mantenópolis, terras de Nilce, minha esposa, ora Linhares, São Mateus e Sooretama, onde trabalhei doze anos e sempre estou, como irei no final deste mês no batizado da afilhada Amanda, para Conceição da Barra e Pedro Canário, viajando no verão à Bahia, a região de Santa Teresa, Itarana e Itaguaçu, Baixo Guandu e Colatina para trabalhar atualmente, além de visitar os municípios de Fundão, João Neiva e Aracruz, prática que repetimos semanalmente, em todos eles observamos a geografia e analisamos as questões ambientais.
Mata Atlãntica de ibiraçu
Sem qualquer dúvida, exceto o município de Santa Tereza, que praticamente está localizado ao Sul do Estado, o município de Ibiraçu é o que proporcionalmente mais reservas de florestas nativas preserva em todo o Norte do Estado.
São pequenas florestas remanescentes da Mata Atlântica que resistiram as selvagens investidas dos destruidores para a inserção de pastagens ou outros cultivos. As florestas de Ibiraçu estão espalhadas por centenas de pequenas moitas, em sua maioria vítimas dos madeireiros na extração de suas madeiras mais grossas. Mesmo assim, essas pequenas moitas de florestas nativas apresentam aspectos de intactas, diante do denso verde que se formou em poucos anos de retiradas das árvores.
Com a extração, as reservas remanescente sofreram grande dano em sua imagem. Ao serem derrubadas, elas arrastam os cipós da copa, e estes, por sua vez, arrastam e derrubam outras árvores mais finas, além da própria árvore extraída destruir as pequenas que estão sob o lugar que se acomodam. Com isso a imagem de destruição se sobressai em relação ao verde, denegrindo a paisagem.
Contudo, já que no município de Ibiraçu foi menos prejudicado com as ações dos madeireiros do que em outros municípios, apesar de vermos ainda algumas matas estarem sendo derrubadas, acredito com autorização legal, devemos nos preocupar em protegê-las porque quem as tem no futuro nesta região Sudeste brasileira, certamente terá uma grande riqueza que será admirada por toda humanidade.
Quem as tem, ao mesmo tempo não tem a plena consciência do que possui, sujeitas até serem merecedoras de royalties no futuro, ou pelo poder público ou pelas poluidoras do planeta, esta, penalizadas por uma força coercitiva, devido ao mal que causam a todos.
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