Mas nem tudo são espinhos. Viva as cotas raciais aprovadas ontem pelo STF. Até há alguns anos, as cadeiras das universidades brasileiras eram ocupadas somente por estudantes brancos e ricos, que tinham condições de estudarem em escolas particulares da capital e fazerem cursinhos particulares, enquanto nós, das cidades pequenas, tínhamos que nos contentar com escolas com qualidades como a do "Padre José Simionato", de Ibiraçu, que poucas chances nos dava para disputar em igualdade de condições as vagas nas universidades com os abastados alunos das escolas particulares, estes que nunca quiseram reconhecer isso, e muitas vezes, até hoje, nos pisam e discriminam por não termos o conhecimento que o dinheiro lhes proporcionou para comprarem o conhecimento que acham que tem.
O Brasil hoje está de parabéns, porque, enfim, pobres, negros e índios tiveram seus direitos legalmente reconhecidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário