Apesar de ser uma cidade relativamente limpa em relação a muitas outras cidades capixabas, o número de lixeiras pelas ruas do centro de Ibiraçu e demais localidades urbanas do município, como Caboclo Bernardo, Monte Seco, Pedro Palácios, ainda é muito abaixo do exigido para se ter ruas 100% limpas.
Se uma pessoa desrespeitosa com o meio ambiente sai de uma lanchonete ou bar com algum objeto na mão, seja um guardanapo, um maço de cigarros ou outra coisa qualquer, naturalmente jogará o referido objeto na rua se não tiver uma lixeira próxima. As vezes, até tendo, jogam.
Havendo depósitos em número suficiente, somados a uma educação ambiental ministrada pela própria municipalidade, seja na rádio, com panfleto ou na escola, o problema pode ser sanado e a cidade se tronar mais agradável à todos.
Não me esqueço jamais de uma situação constrangedora a que me submeti em janeiro de 1983 em Blumenau-SC, quando nossa turma de formandos da Escola Padre José Simionato fez uma excursão promovida pelo professor Narceu de Paiva e passamos naquela cidade com destino a Bueno Aires e Montevidéu.
Na época fumava. Então, caminhando pelas ruas daquela maravilhosa cidade, ascendi um cigarro e lancei o palito de fósforo usado ao chão, pouco mais a frente de onde me encontrava na calçada.
Uma senhora que estava na porta de um comércio, sem falar um “A” sequer, agachou-se, recolheu o palito usado e o lançou numa lixeira próxima. A vergonha que passei, fez-me ser higiênico para sempre.
Por que nossa cidade também não pode ser assim?
Lixeira plástica de hoje são tão baratas.
Por que não pdemos ser como Blumenau, aprendendo que se não tem lixeira nas ruas, devemos levar o lixo para o depósito que temos em casa?
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