Quando puder, preferencialmente aos domingos, postarei alguns
artigos sobre fatos, acontecimentos e história, por regiões de Ibiraçu. Vou
fotografá-las, relatar os fatos que acreditar serem importantes para o
conhecimento de todos, ilustrar com as coisas que também tive oportunidade de viver, e acima de
tudo, perguntar as pessoas, a posteriori,
o que sabem e o que mais podemos divulgar sobre as respectivas regiões. Por exemplo, a
região que iniciaremos hoje, não sei
informar na verdade o nome exato, porque algumas pessoas já mencionaram-me mais de um nome para ela, portanto, quero abrir um debate entre o IBIRA SUL e as pessoas que por acaso tenham alguma raiz com cada uma das regiões que publicaremos.
Sede da fazenda de dona Rosa e
seu Joaninho Modenesi
seu Joaninho Modenesi
Na região que hoje inauguramos, que é, digamos, o início deste projeto, falo de um vale que muito na minha infância frequentei, como faço até hoje, quando posso, onde ora ia em companhia de Carlinhos
Pignaton, que como eu, somos da família da proprietária de uma das fazendas que lá então havia, que é dona Lúcia Pignaton, ora com Naldo Modenesi, que assim como Carlinhos Pignaton, é da família do então proprietário da fazenda, o saudoso senhor Joaninho Modenesi,
esposo de dona Rosa Pignaton Modenesi. Também em muitas outras oportunidades,
fui em companhia de amigos, ora para cavalgar, ora caminhar, acampar e passear nas festas que haviam nas igrejas ou capelinhas católicas da
região.
Não sei exatamente se a denominação do lugar é Taquaraçu de Baixo, Parque Alegre de Cima, ou Quixadá. Lembro-me
de grandes e organizadas fazendas, onde havia uma escola para os moradores, um riacho fundo que tocava um moinho para gerar energia para a fazenda e que ficava logo abaixo, mas no mesmo rio que passava na porta da escolinha.
A escolinha quase em ruínas
Cavalgávamos na fazenda até a tardinha nos dias de férias que lá ficávamos, campeávamos os animais
ao curral, onde íamos no limiar do dia para
presenciar a ordenha e depois comermos aquele delicioso requeijão que dona Rosa e seu Joaninho faziam, acompanhados com pães caseiros, ovos caipiras e o café moído lá na roça.
O vale, sede da fazenda
O lugar, hoje em plena solidão, outrora fora cheio de
alegria e felicidade para uma juventude que tinha orgulho e amor de ser simples do interior.
Os riachos que pescávamos, se
transformaram em reservatórios
transformaram em reservatórios
O tempo passou, e de lá o que restou foram, a história, que a partir de agora começaremos a tentar contá-la, uma escola em
ruínas e uma região que teve suas baixadas, outrora campinas dos animais, transformados em amplos reservatórios que armazenam a água que abastece a cidade de Ibiraçu. Daquela linda história, se não fizermos
nada, logo, logo, será mais um pedaço da vida de muitas pessoas do interior de Ibiraçu e por consequência de todos nós que estará em extinção ou adormecida, como hoje estão a história do alambique de Taquaraçu, da
igrejinha de Taquaraçu, do moinho de Taquaraçu,
etc, etc.
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