As eleições municipais motivaram as visitações ao IBIRA SUL. Elas estão nas alturas, batendo recordes sobre recordes, numa média superior a 100 visitas diariamente. Acabei me tornando mais um porta voz da campanha eleitoral, sem contudo estar totalmente por dentro do que acontece, diante do meu afastamento pela absoluta decepção desde o final do ano de 2004.
Quanto ao processo político municipal, uma coisa que observamos desta vez foi o vai-e-vem dos candidatos que estão disputando as vagas. Muitos que outrora disputaram as eleições pela oposição, hoje disputam no grupo da situação, sendo tal fato recíproco. Exemplos são os candidatos a vereadores, Zequi Castro, que na última eleição foi candidato pelo grupo que hoje está na oposição, idem o Maxuel da Rádio, etc, e, por outro lado, o candidato Flori, que agora milita uma vaga numa coligação da oposição, tendo ele em 2008 disputado a mesma vaga pelo grupo que hoje administra a cidade, assim sendo também Leleto, etc. Outro exemplo é o vice prefeito de Ibiraçu e candidato a reeleição na chapa da candidata Naciene, que em 2004 foi candidato a vereador pelo PMDB no grupo de Jauber Pignaton.
Esse fenômeno provavelmente acontece pela ausência de uma proposta clara do que ambos os grupos querem e pretendem aos se colocarem a disposição de administrarem a cidade. Outro fato que também pesa nesta mutabilidade, são as indefinições quanto aos nomes que serão candidatos para disputar a prefeitura, fato comum principalmente na atual oposição, que vai empurrando o processo de escolha para as últimas horas, o que deixa as pessoas inseguras quanto ao campo que estão querendo se posicionar, o que não acontece com muita frequência no grupo que administra o serviço público municipal atualmente, pois, nele, há uma liderança que, se são democráticas ou não suas atitudes, define as coisas com mais clareza e antecedência, o que proporciona mais segurança, enquanto na oposição as coisas prosseguem, digamos com uma espécie de frouxidão, e se arrastam até o último minuto, quando fica difícil até respirar.
Não temos certeza, mas segundo soubemos ontem em Santa Teresa por um eleitor da região fria de Ibiraçu, destes que frequentam o comércio daquela cidade - aliás, algo muito comum, evasão de receita que deveria ser estancada pela administração pública de Ibiraçu -, há ameaças de desistência de alguns candidatos a vereadores do grupo de oposição, devido a surpresa que tiveram em relação ao candidato a vice na chapa de Duda, escolhido no último minuto do prazo eleitoral.
Ainda que se tenta explicar às pessoas que trata-se o vice de Duda de um jovem, de boa formação e de que a escolha foi, também, uma forma de valorizar e acolher com mais carinho as pessoas de outras localidades que adotaram a cidade de Ibiraçu para morarem e viverem, o que politicamente é muito importante, pois, como sabemos, nossa cidade é hoje constituída por um percentual muito alto de moradores que chegaram de outras regiões e aqui prosperam, prova disto é só olhar os sobrenomes dos candidatos as próximas eleições e focalizar suas origens, mesmo assim há quem protesta, alegando que o vice deveria ser uma pessoa mais popular ou de família tradicional da cidade.
A verdade é que nem Jesus Cristo agradou a todos. Teria conseguido, se fosse um impostor ou ditador espiritual, não político, o que não teria nenhuma graça e nem prazer no seio dos seus disciplinados, por que destes métodos, poucos comungam.
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