segunda-feira, 23 de julho de 2012

QUEBRANDO UM PARADIGMA CONSERVADOR

Se há uma opção pública com ares discriminatório no Brasil, é a tecla da urna eletrônica que sugere que o eleitor vote em "BRANCO". 

Pejorativamente, por quê  "BRANCO"?  E as outras cores, "NEGRO", "AMARELO", "PARDO", etc?

A classe política e o TSE poderiam começarem a pensar em quebrar essa especie de discriminação racial política eleitoral e trocar a tecla que hoje lê-se “BRANCO”, pela palavra "TODOS", dando, por extensão oportunidade ao eleitor de generalizar o seu voto e desta forma, democrática, não contrariar nenhum dos candidatos postulantes aos respectivos pleitos. O voto não obrigatório é isso. Estar de bem com todos, em muitas oportunidades é até uma necessidade. Por quê a obrigação de entrar num jogo, diga-se de passagem, em muitas oportunidades até repugnante?   

Votar em "TODOS" de uma só vez, apertando-se uma única tecla, tem que passar, também, a ser um direito eleitoral, uma oportunidade cidadã aos brasileiros. 


Votar em "BRANCO", é sim uma forma juridicamente específica, mas bastante sintomática com o sistema eleitoral do Brasil Império. Um dos últimos resquícios  talvez. O voto censitário, por exemplo, era dado por quem tinha riquezas, portanto, só os brancos gozavam daquele direito, por que negros não tinham chances de ter posses.      

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