Às vezes as pessoas leem algumas de nossas resenhas e pensam
até que não somos oposição a
administração pública municipal que impera há mais de duas décadas no município,
quando na realidade estão equivocados se assim pensam, pois, sou na verdade um
desiludido com a nossa política, exatamente pela forma que fui e sou tratado, o
que acredito não merecer, conforme relato.
Sempre, em toda minha vida, militei politicamente defendendo
a oposição de Ibiraçu, e sonhando com outro modelo político. Foi assim em 1978,
quando contrariei meu próprio pai que apoiava um candidato a Deputado Estadual de
João Neiva, para votar em Jauber Pignaton que disputava o mesmo cargo e
era genuinamente de Ibiraçu.
Depois, em 1982, novamente estivemos na campanha de Jauber Pignaton à
prefeito, oportunidade inclusive que fui o motorista do candidato, pilotando um
fusca que Pedrinho Campagnaro emprestou para a campanha. As vezes chegávamos em
casa duas horas da madrugada
Prosseguindo, em 1988 entramos na campanha de Roque Peruch,
pois, naquela oportunidade, ainda pagava
aluguel na pastelaria “Parada Ibiraçu”, portanto, era o proprietário e possuía
alguns trocados e com eles colaborei como pude. Assim foi em 1990, ou seja, quando
ainda tinha a “Parada Ibiraçu” alugada, a qual estava mais estruturada financeiramente,
quando também colaborei e conseguimos uma vitoria de Jauber Pignaton a Deputado Estadual.
Já em 1992, quando Zé Pignaton foi candidato a prefeito e lhe
furtaram a vitória na eleição, estive presente inclusive como candidato a Vereador, oportunidade que consegui ser suplente, depois de perder a eleição por
três votos para Aloir Piol, dificultado pelo excessivo número de
familiares que disputaram o pleito, ou seja, dez candidatos, o que não justifica o meu fracasso nas urnas, este que atribuo
aos traíras em quem já havia votado e elegido antes, mas que desistimos de
seguir com eles, por não apresentarem um
perfil político independente que prometia prosperidades,
apesar de suas transparências e honestidades.
Em 1994, Jauber Pignaton foi candidato a Deputado Federal, e
novamente caímos em campanha. A principal realização, na qual ajudamos com afinco,
foi o 1º Encontro da Família Pignaton, realizada no dia 17 de julho daquele mesmo
ano, data inclusive que o Brasil foi campeão brasileiro contra a Itália,
quando Ibiraçu recepcionou quase duas
mil pessoas da nossa família.
Em 1996, já estava exercendo a função de Escrivão em São
Mateus, mas mesmo assim estivemos simbolicamente na campanha de Julio Moro,
quando novamente colaboramos, mas infelizmente
não obtivemos êxito, candidatura inclusive que me condenam até hoje de
ter inventado, o que é inverídico, pois, Julio era um Vereador atuante do
PMDB, e teve coragem de enfrentar o auge dos desmandos que imperava no Espírito
Santo. Se não tivesse sido candidato naquela oportunidade, ele teria abandonado o PMDB desde aquela data, o que fez dois meses depois de derrotado. Nisso eu
confesso ter interferido para evitar a debandada, porque sabia do seu desiderato.
Em 1998, entramos de corpo e alma em São Mateus na campanha
de Jauber Pignaton para Deputado Estadual, o qual, obteve 175 votos naquele
município, depois de fazer uma única
visita de quatro horas a cidade.
Já em 2000, era eleitor em São Mateus, onde me envolvi,
infelizmente, na campanha de Rui Baromeu
do PMDB, partido onde nós militávamos naquele município, portanto, não estive na campanha de Tião Mattiuzzi em Ibiraçu.
Em 2002, já de retorno a Ibiraçu, voltamos a atuar na
política, quando elegemos Cesar Colnago a Deputado Estadual, Casagrande a Deputado Federal e Paulo Hartung a governador. Com a vitória dos três
candidatos, que inclusive foram lançados em Ibiraçu no primeiro jornal
comunitário O Aricanga, engrenamos a campanha, estruturamos o PC do B, onde fui
o Presidente, filiamos 145 membros,
lançamos o segundo jornal O Aricanga, oportunidade que lançamos Jauber
Pignaton a prefeito em 2004. Prosseguimos com o jornal e com o carnaval que inventamos,
pegando para tanto dinheiro emprestado (dez mil reais com Tarcisio
Pignaton, o qual devo até hoje), fomos
processados como diretor do jornal pela
senhora Naciene Modenesi, então prefeita, devido irregularidades em
alguns números apresentados pelo então Vereador Elias Depizzol, mas, quando chegaram as urnas, nossa resposta foi dada e conseguimos realizar o
sonho de todos os ibiraçuenses, que perdurava sofrido há dezesseis anos.
Bom, quando vencemos, a
primeira coisa que me aconteceu,
foi ser rechaçado, quando me cassaram o direito de dizer um “A” sequer ou de
participar até mesmo da posse, pois, como Presidente do PC do B, não fui convidado, depois de conseguirmos novecentos votos e eleger um
Vereador, inclusive cassaram a participação do Monge Daiju San, a quem
atribuo aquela vitória de 2004, pois, sou testemunho de que foi ele que
trouxe o então Senador Gerson Camata com
sua mulher Rita de volta a um palanque
da oposição em Ibiraçu, além de ter
trazido o governador Hartung para tirar a
fotografia oficial de Jauber e
Diogo dentro do próprio município, como foi feita no Mosteiro, pois, todos os
demais candidatos a prefeito do Estado,
tiveram que se dirigir ao Palácio
Anchieta para fazerem suas fotografias com o governador Hartung, onde inclusive havia um cômodo com o
fundo azul exclusivo para este fim.
Pois então senhores que pensam que sou situacionista, vocês
estão equivocados se imaginam que deixarei de ser oposição, por que nela está
minha vida, história e raízes. Jamais alguém irá me convencer que não devo
prosseguir no caminho do sonho de um dia
ver Ibiraçu isento de comportamentos que nos decepcionam, realizados
por todos que na cadeira de prefeito sentaram nesse período que estou envolvido em política, sem nenhuma exceção, apesar da excelente qualidade das duas administrações de Jauber Pignaton, e também, da gestão de Tião Mattiuzzi.
Quando interajo com a PMI para realizar, por exemplo, o carnaval ou a arborização da Biquinha, atitude que são espalhadas pela cidade como mudança de lado político de minha parte, com intuíto claro de querer me denegrir, simplesmente estou viabilizando tornar o poder público municipal um parceiro necessário nestes eventos culturais ou popular de nossa cidade, o qual, somente tivemos a felicidade de inventar, mas que é realizado por todos. Desta forma, evito também gastar
dinheiro, o que sempre fiz, assim como outros também sempre
colaboraram com dinheiro em tais eventos.
Desaprendi a fazer política jogando pedras, como outrora muito fiz. Portanto, não me sinto hoje animado
a entrar novamente numa campanha eleitoral, porque sei que deve existir uma
organização antecipada de anos para se ter sucesso, como a que já me
convidaram à participar nas eleições
municipais de 2016, na qual já prometi me envolver como fiz nas campanhas que fomos vitoriosos, e também derrotados até aqui, mesmo com toda seriedade, porque sei que é uma proposta séria e oriunda de quem tem perspicácia e sabedoria, e não de alguém que fala sem objetivo e rancoroso que faz política amadoramente, quando o nosso caso, de Ibiraçu especificamente, requer muito profissionalismo.
O que não pretendo mais na política é embarcar em aventuras, ainda que elas sejam vitoriosas, como a que ora está se desenhando para o próximo pleito, quando por exemplo o partido expoente no nosso município, o PMDB, símbolo da oposição, irá apresentar na disputa deste ano dois ou três candidatos a vereadores, idem, segundo comentários, o PT, sigla que manda atualmente no Brasil e domina as massas populares, além do número de eleitores de fora, falta de recursos, etc. Então pertgunto: Existe organização e ânimo para nos envolver?
O que não pretendo mais na política é embarcar em aventuras, ainda que elas sejam vitoriosas, como a que ora está se desenhando para o próximo pleito, quando por exemplo o partido expoente no nosso município, o PMDB, símbolo da oposição, irá apresentar na disputa deste ano dois ou três candidatos a vereadores, idem, segundo comentários, o PT, sigla que manda atualmente no Brasil e domina as massas populares, além do número de eleitores de fora, falta de recursos, etc. Então pertgunto: Existe organização e ânimo para nos envolver?
Depois, voltarão a me condenar porque vou somente votar. Mas, como posso me envolver numa coisa que não vislumbra
qualquer oportunidade, diante de uma profunda desorganização?
Melhor mesmo é me acomodar na plateia e ver o desfile passar, composto dos poucos candidatos e dos celebres assessores da adminsitração municipal 2005/2008, os mestres da nossa sabedoria política. Aliás, será que um deles vai por a cara na reta? Duvido muito.
Melhor mesmo é me acomodar na plateia e ver o desfile passar, composto dos poucos candidatos e dos celebres assessores da adminsitração municipal 2005/2008, os mestres da nossa sabedoria política. Aliás, será que um deles vai por a cara na reta? Duvido muito.
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