sábado, 15 de setembro de 2012

O JUSTO DIREITO DE DAR A LUZ E VIR AO MUNDO

Enquanto não se chega a uma conclusão concreta para termos nossa própria maternidade e assim resgatar o patronímico "ibiraçuense", a Prefeitura Municipal de Ibiraçu, com o apoio do Poder Legislativo  Municipal, da sociedade e do Governo do Estado, poderia firmar um convênio, ou outro compromisso público análogo, com o Hospital e Maternidade Sagrado Coração de Maria de João Neiva, obra erguida com o suor e luta de ambas sociedades, tanto de Ibiraçu como daquele município, que até 1988 era território de Ibiraçu, e fazer daquele prédio uma espécie de Embaixada de Ibiraçu, ou seja, uma instituição pública que garanta o direito de nascer e dar a luz às crianças e mães ibiraçuenses com segurança e garantir o direito e cidadania para ostentar e honrar o patronímico de "ibiraçuense". Seria como celebrar com o Hospital de João Neiva o respeito a um território comum de ambas populações, assim como funciona as Embaixadas Internacionais, que são continuidade do território dos seus Países em outros que ocupam. Se um Americano nasce no  interior de uma Embaixada, a  Americana no Brasil, por exemplo, ninguém lhe tira o legítimo  direito ao patronímico "americano".

De imediato, garantiria-se a manutenção daquela maternidade, que sempre enfrenta problemas de ordem financeira, mas que mesmo assim não deixa de existir, patrimônio público  de saúde que Ibiraçu não consegue manter, ainda que muitos políticos de  Ibiraçu abordam este assunto tão sério e urgente com tão pouca responsabilidade, porque só um convênio agora com aquele espaço público de João Neiva, que também, outrora já foi dos ibiraçuenses, poderá evitar a extinção de um direito legítimo de parte desta e das próximas gerações: o de ter orgulho de dizer que é "ibiraçuense".    


Acredito que tanto a Maternidade de  João Neiva como o Jequitibá Rosa em Rio Ubá, naquele município, poderiam serem propriedades públicas comuns aos dois povos, o de Ibiraçu e de João Neiva. Eles são símbolos materializados que podem representar o orgulho da nossa cidadania, ainda que em outro solo.

Ambos representam vidas, portanto, aquela árvore gigante a história do nome do município de Ibiraçu, e  a maternidade,  o resgate do  nascimento de ibiraçuenses.





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