Hoje, "Dia da Árvore" e início da Primavera, a TV Gazeta Norte fez uma bonita reportagem que trouxe a dimensão do Jequitibá Rosa existente em Rio Ubá, território do município de João Neiva, outrora de Ibiraçu. O Jequitibá Rosa é uma espécie de árvore da região de Ibiraçu que, devido seu gigantismo, acabou emprestando essa qualidade ao primeiro nome do nosso município emancipado, em 1891, quando passou a se chamar Pau Gigante.
A título de retificação, e contrariando a reportagem que entrevistou José Alonso Cometti de João Neiva, o Jequitibá Rosa de Rio Ubá somente existe até hoje, porque o cientista Augusto Ruschi o descobriu, depois de receber uma denúncia que iriam derrubá-lo e conseguir evitar que madeireiros da região o dinamitasse, fato ocorrido no final da última década setenta, quando o cientista Ruschi consegui tombá-lo como patrimônio da Mata Atlântica. Depois muitas pessoas passaram a proteger a árvore, inclusive eu, e admirar sua beleza e o patrimônio natural que aquela árvore significa para a humanidade com seus quase mil anos de idade.
Nós, ibiraçuenses, devemos proteger e reivindicar o Jequitibá Rosa de Rio Ubá como nosso símbolo natural, também, pois, somos nós que ostentamos o seu próprio nome, que na língua indígena da tribo Gê pronuncia-se Ibira-Açu(árvore grande), conforme confirmado pelo jornalista Rogério Medeiros do jornal http://seculodiario.com/.
Na verdade, há remotas informações de que a árvore que realmente originou e emprestou o seu gigantismo ao nome do município de Ibiraçu não é da espécie Jequitibá. Segundo os antigos da região de Fortaleza, entre Demétriuo Ribeiro e Barra do Triunfo, naquela região havia um Pau D´Allho na margem do Rio Pau Gigante que era uma coisa estrondosa. Depois que suas raízes apodreceram deixaram uma cratera. Uma história puxa outra. Vamos investigar estes fatos e trazer para este espaço virtual.
O Jequitibá Rosa de Rio Ubá que existe no hoje território do município de João Neiva, é a maior árvore da Mata Atlântica no Brasil, superando outra que há no Estado de São Paulo em trinta e cinco centímetros de grossura, conforme foi relatado na reportagem da TV Gazeta Norte por um biólogo de uma ONG nacional. São necessários onze homens adultos para abraçá-lo.
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