O 'novo', como fora intitulado o atual quadro político de Ibiraçu após o resultado das eleições municipais deste ano, precisaria também trazer em seu bojo uma 'nova' filosofia política. É cediço que no seio de nossa sociedade fatos políticos acontecidos antes da abertura das urnas destas eleições se tornaram choldras que ninguém mais se recorda. Mas é sabido também, que a mesma sociedade está a procura de um caminho sem desavenças e se distanciando cada vez mais de quem porventura insiste em ostentar a rivalidade, que lamentavelmente vivemos desde os primórdios da emancipação de João Neiva e que nunca nos levou a lugar nenhum.
Não há mais espaço para contradições, como por exemplo dizer que administrou-se por vinte anos consecutivos e simultaneamente retirar somente os louros construídos em todo ínterim e creditá-los especificamente a outro gestor, que reconhecemos ter sido de excelente qualidade sua administração. Mas a de se levar em consideração todos os fatores, desde naturais, sociais, econômicos, etc. Quase ninguém da nossa sociedade está mais preocupado ou interessado em qualificar ou desmerecer esta ou aquela administração municipal depois do resultado das urnas deste ano. Estamos todos pensando no futuro para superar os fatores negativos enfrentados nos últimos meses, com foram o fechamento das nossas principais indústrias provocados pela crise mundial.
Válidas serão as sugestões boas que voluntariamente pode-se fazer a nova gestão. Orientando, colaborando, calculando, discutindo, fiscalizando, etc. Foi esse o principal escopo da mudança feita pelo povo de Ibiraçu que estava cansado do modelo polarizado anteriormente, o que não retirou o respeito recíproco entre os candidatos durante a campanha o que tendem a perpetuar, se depender da vontade da grande maioria do povo de Ibiraçu.
O revanchismo, que era o nosso tsunami, passou.
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