Alguns acham que o título escrito na fotografia 'Igreja de Piraçu' trata-se de sons análogos ao se pronunciar 'bi' de Ibiraçu e 'pi' de Piraçu(bilabiais), e que pode ter causado confusão a quem escreveu sobre a fotografia, letras aparentemente mecânicas(suposição minha), fato que pode ter acontecido no País de origem dos padres, a Alemanha, acreditando alguns que os fundos da fotografia não é a canônica da Matriz de São Marcos de Ibiraçu.
A minha opinião sobre o fato é da possibilidade de haver algum nexo com o estuário de Piraquê-Açu, por onde se chegava a hoje localidade que está sediada a cidade de Ibiraçu. A título de lembrança, na língua tupi-guarani Pira é poço(aquário onde guardavam peixes na antiguidade), 'Piraquê'(entrada de peixe) Açu(grande). Então Piraquê-Açu um grande poço de peixes, que nada impede que era a região da Baixa Barragem, quase no nível do mar, onde até hoje é possível se pescar crustáceo como o siri.
Na sepultura dos irmãos, padres José e Luiz Parense e de suas irmã Anita, há outras informações que podem colaborar para sabermos se existe em outro lugar, além da fotografia, a palavra "Piraçu", que poderia talvez ser somente o nome da Igreja do local, antes de se chamar Igreja Matriz de São Marcos, uma questão de circunscrição religiosa e não uma questão política.
E se a confusão foi de quem criou o nome do município, Ibiraçu, em 1943, trocando-o pelo nome atual, visto que na criação, os padres já não existiam e a fotografia foi feita duas décadas antes da mudança de nome de Pau Gigante para Ibiraçu, tempo suficiente para ser extinta a pronúncia real, até por que quem pronunciava e tinha acesso ao registro "Igraja de Piraçu" era pessoas de origem alemã, que não falam o latim?
Que imbróglio!
Nenhum comentário:
Postar um comentário