domingo, 24 de fevereiro de 2013

SUGESTÃO DOMINICAL

A Presidente Dilma Rousseff  poderia pegar carona na coragem do Bento Papa  e abrir o necessário diálogo com os grupos latifundiários das terras brasileiras com mais de cinquenta, cem ou duzentos mil alqueires que seja, para que abram mãos(renunciam) a pelo menos 10% ou 20% de suas propriedades, espelhando-se na atitude do Papa Bento que mostrou que o poder e a riqueza nada valem e pouco significado tem no mundo moderno, e o que vale mesmo é estar de bem com Deus, consigo, com todos e com a própria alma em Paz. Somadas às terras que já são desapropriadas em seu governo para fins sociais agrários, Dilma teria uma grande chance de ser a Presidente que de verdade iniciou a caminhada à 'grande equidade social brasileira' para a desconcentração das aglomerações populares dos territórios absolutamente desordenados dos centros urbanos, principalmente das grandes cidades e capitais.

Exerço a profissão de Escrivão de Polícia. Em muitas oportunidades que interrogamos as pessoas envolvidas em algum delito e que dizem ser de outro Estado, principalmente os autores, há muitos a quem  perguntamos se porventura tivesse oportunidade voltaria ao Estado de origem. Mais de 80%  respondem que sim, e só não voltam porque quando chegam não tem aonde ficar, parentes não querem, por já terem grande dificuldade, e assim ficam absolutamente vulneráveis, fato que acontece com muita frequência no Estado da Bahia, sem negar que essa atitude é recíproca a toda sociedade nacional que discrimina quando não dá qualquer chance, nem a de ser ouvida, diante do medo que impera com o índice de criminalidade. Muitas destas pessoas caem no trabalho escravocrata dos traficantes de drogas e perdem a vida nesta batalha social por não ter oportunidade de   voltar a  sua origem ou de se abrigar sob uma ponte.

Compartilhar 20% agora, certamente dará oportunidade à milhões de brasileiros, e simultaneamente a toda sociedade. Seria uma chance a mais para a reorganização familiar dos excluídos.

Bancos internacionais e outros Estados existem para custearem projetos sociais assim com seus bilhões, e que tem consciência da necessidade de colaborarem no combate desta deficiência social espalhada pelo mundo inteiro. Quem sabe o próprio Vaticano, agora também novo, pode colaborar na conquista material dos solos pelos mundo e no Brasil, a quem a grande população sempre foi fiel. Como fez no Brasil Colônia, que mande Jesuítas e outros religiosos retornem ao Brasil para colaborarem com um projeto pacífico pela retomada pública oficial, por ato de doação, de pelo menos  20%  das nossas terras e que um dia fora  integralmente dos antecessores dos excluídos e delinquentes de hoje, e a redistribua  aos que necessitam para garantirem suas próprias vidas e que vivem vulneráveis espalhados por todo nosso território, ruas e praças no uso  das drogas.

O Papa inovou para os grandes acontecimentos e para o fim de uma alienação espiritual desnecessária que pode abrir as portas em prol de toda humanidade a partir do seu  feito, por que outros poderosos precisam  seguir o mesmo caminho que  abriu. Foi a junção do mar vermelho de Moisés. Novas Leis, porque a  escravidão social um dia precisa ter fim.






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