Negar que não dou uma espiada todos os dias no Ibirinha como sempre afirmei, estaria mentindo para mim mesmo. Hoje voltei a espiar, e fiquei feliz com a matéria do professor Silvestre Vicente 'Memórias'. Enfim alguém apresentou uma luz no fim do túnel e se uniu a tese que começamos a ventilar e expor há alguns anos no Ibirinha, onde éramos absolutamente contrariado por nossas suposições e deduções, e apresentou documentos oficiais da história de Ibiraçu ante a chegada da Imigração Italiana para Colonização e Desenvolvimento do nosso município, fato este que a história registra como sendo o início, o marco da construção e civilização de Ibiraçu, desprezando desta forma as prováveis civilizações anteriores ainda que precárias dos silvícolas, negros, depois portugueses. Os italianos dessa região de Ibiraçu foram provavelmente o nosso quarto componente civilizatório, mas o que agregou o maior valor político, social, econômico e cultural.
O baú com o tesouro da nossa história definitivamente existe com as informações que o professor Silvestre nos traz, e outras na mesma origem deve haver, o que até então eram somente suposições subjetivas, portanto, praticamente imateriais, assim como foi o surgimento do livro 'Memoriário' do ibiraçuense José Dauster, que até recentemente poucos conheciam e não atentávamos para o seu valor histórico. Nós ibiraçuenses podemos construir um grande acervo se conseguirmos juntarmos contemporaneamente algumas de suas peças e informações e trabalharmos para enriquecê-lo para todas as demais gerações. Qualquer cidadão de qualquer localidade se orgulhará eternamente de saber a verdadeira história da formação de sua sociedade, assim como estamos atualmente nos aprofundando sobre Colina Burgo Escuro e sua história, principalmente o congo.
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