quinta-feira, 23 de maio de 2013

PERSPECTIVAS

Até que o governador Casagrande tentou, mas não conseguiu evitar o debate prematuro das eleições de 2014. Uma coisa está clara. Já tem muita coisa  acontecendo e que dão dicas claras de que haverá  um acirramento muito mais volumoso de campanha em relação as últimas eleições, tanto para Governador do ES, como para Presidente da República e Deputados, quando prevaleceram, tanto no Estado como a nível nacional uma sólida hegemonia, aqui do ex-governador Paulo Hartung,  e nacional do PT de Lula. A gradatividade do acirramento nas disputas tem sido uma constante nestes tempos pátrio redemocratizado.

E nos solos férteis espiritosantense, que hoje comemoramos, não será diferente. A disputa promete. Até porque uma voz se apresenta como alternativa para o citado rompimento hegemônico ocorridas nas últimas quatro eleições, as quais tiveram a mesma orgiem, o Senado da República, como foi com José  Inácio, depois Paulo Hartung,  depois Casagrande, e agora, da mesma  tribuna, a voz do senador Magno Malta, que tem cadeira garantida até 2018 naquele Parlamento. Se decidir ser candidato, na  última das hipóteses Magno Malta estará  colocando em órbita um enorme balão de ensaio que pode aterrizar em  2018 no Palácio Anchieta, caso o ano que vem o seu balão não decole.

Tem coisas que ninguém evita em política. São as cartas marcadas, que somente por um lapso deixam de serem premiadas. Principalmente se elas estão no balcão de negócios  e interesses políticos no Senado Federal, onde estão  os mais conceituados  líderes políticos deste País, a universidade das articulações  política que os brasileiros são submetidos. Não podemos esquecer que  onde Magno Malta está, encontra-se também Ricardo Ferraço, outra promessa política do Espírito Santo e do PMDB, portanto, em paridades de armas e condições, ou seja, Senador até 2018, mesma situação de Magno

É por este caminho que os capixabas tendem a  trilhar politicamente na segunda metade desta  década. Como sabemos, na política não surge fenômenos ou promessas de um dia para o outro, como normalmente acontece no futebol. Resta-nos saber se quem ocupar  a única vaga para o Senado o ano que vem entrará no páreo para Governador nas eleições de 2018. Esta  é  a chance exposta hoje, porque a disputa para Governador em 2014 está ainda obscura e somente diante de quatro possíveis nomes, coincidentemente todos que já tiveram mandatos no Senado da República, ou seja, o próprio Governador Casagrande, Paulo Hartung, Magno Malta e Ricardo Ferraço.

Aparentemente é quase impossível outro nome ou nomes surgir para furar a fila governamental capixaba, exceto se porventura o PT de Dilma perder o controle sobre a  inflação, a Copa do Mundo no Brasil ser um fiasco, a violência continuar a crescer, ou então, uma pressão econômica  internacional mudar a direção do vento político atual, de tal forma que coloque definitivamente o presidenciável Aécio Neves no páreo, e ele, por sua vez, faça seu palanque em terras capixabas com o seu antigo e amigo capixaba, o experiente tucano Luiz Paulo Velozzo Lucas, um líder que jamais pode ser considerado fora da política capixaba, diante do inexpressivo desempenho que os dois vitoriosos das últimas duas eleições que Luiz Paulo enfrentou estão apresentando em suas respectivas gestões, tanto no Governo do Estado, como na Prefeitura de Vitória.

Luiz Paulo sempre será um nome potencial por  ter coragem de enfrentar os desafios que a política exige, um comportamento exemplar do nosso ainda manso, mas simultaneamente valente e inseguro regime democrático, onde todos querem falar, mas pouco estão com  a razão.  




         

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