Pela primeira vez na história da minha vida, hoje fui convidado pessoalmente por um Secretário Municipal para participar de um evento, que tem por finalidade debater assuntos pertinentes a interesses econômicos do município de Ibiraçu. Marcelo Moro, Secretário de Turismo, Esporte e Cultura está organizando com os comerciantes, lideranças políticas e de outros segmentos do município um encontro que visa colaborar com o nosso desenvolvimento, principalmente no contexto turístico. Está interagindo no sentido de aglutinar ideias e sugestões acerca dos fatos e organizá-los em torno de interesses comum do povo de Ibiraçu.
Nossos agradecimentos ao convite e parabéns pela iniciativa ao Secretário Marcelo Moro e ao prefeito Duda.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
A COPA DO MUNDO COMO UM DIVISOR POLÍTICO ELEITORAL BRASILEIRO
Pelo ronco da catraca hoje, a efervescência política das eleições de 2014 estará em ebulição na período da Copa do Mundo a ser realizada na boca da urna o ano que vem em nosso País. Em caso positivo da nossa seleção, será quase impossível enfrentar o PT, que estará coroando a empada eleitoral com uma formidável e deliciosa azeitona que praticamente todos os brasileiros cearão com harmonia e satisfação, porque além de conseguir viabilizar a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil em 2014 e 1016 respectivamente, todos reconhecerão que o PT teve competência para ir mais longe, e também ganhou o troféu. Porém, caso o sucesso em campo não seja o esperado, uma rebelião poderá deslocar a grande massa dos eleitores para outro endereço político eleitoral, porque a opinião política do povo brasileiro nessa nossa infante redemocratização ainda se comporta como uma folha de bananeira, balança de qualquer lado que o vento lhe mover.
O presente dado pelo PT, ou seja, a Copa e as Olimpíadas, são tão formidáveis e oportunos na concepção nacional que ninguém quer imaginar que ele possa ser dividido entre a realização e ser campeão. É mais ou menos assim para a grande maioria fanática em futebol: ou tudo, ou nada e nos vingamos nas urnas.
Olhem em que angu de caroço o PT de Lula e Dilma se meteu com a realização de dois lindos e excelentes eventos mundiais, mas que o resultado é definitivamente o grande divisor político das próximas eleições. Antes da Copa, de nada adiante Campos ou seja lá quem for entrar em campo com muitas esperanças. O termômetro do agrado político nacional estará no gamado.
É só esperar, ver, torcer ou reprovar um custo tão alto aos cofres públicos com algo temporário, relativamente supérfluo, e, com chances também de ser em vão, por que para nós brasileiros só interessará o troféu. O técnico Lula terá que treinar muito a seleção petista para se manter no pódio no próximo torneio, não só em julho, mas o de outubro de 2014, também.
O presente dado pelo PT, ou seja, a Copa e as Olimpíadas, são tão formidáveis e oportunos na concepção nacional que ninguém quer imaginar que ele possa ser dividido entre a realização e ser campeão. É mais ou menos assim para a grande maioria fanática em futebol: ou tudo, ou nada e nos vingamos nas urnas.
Olhem em que angu de caroço o PT de Lula e Dilma se meteu com a realização de dois lindos e excelentes eventos mundiais, mas que o resultado é definitivamente o grande divisor político das próximas eleições. Antes da Copa, de nada adiante Campos ou seja lá quem for entrar em campo com muitas esperanças. O termômetro do agrado político nacional estará no gamado.
É só esperar, ver, torcer ou reprovar um custo tão alto aos cofres públicos com algo temporário, relativamente supérfluo, e, com chances também de ser em vão, por que para nós brasileiros só interessará o troféu. O técnico Lula terá que treinar muito a seleção petista para se manter no pódio no próximo torneio, não só em julho, mas o de outubro de 2014, também.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
PATRIMÔNIO DA FAMÍLIA PIGNATON
Parte da Família de João Pignaton e Maria Bitti que moravam em Santo Antônio. Eles tiveram vinte e um filhos no total, dos quais dezenove atingiram idade adulta. Muitos membros da família de tio João Pignaton prosperaram. Um de seus netos é o proprietário do complexo estudantil Leonardo da Vinci, uma das mais conceituadas escolas do Brasil. Vamos tentar fazer fotografias um pouco melhor futuramente, inclusive do casarão que não ficou boa, a qual brevemente postaremos.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
PERSPECTIVAS
Até que o governador Casagrande tentou, mas não conseguiu evitar o debate prematuro das eleições de 2014. Uma coisa está clara. Já tem muita coisa acontecendo e que dão dicas claras de que haverá um acirramento muito mais volumoso de campanha em relação as últimas eleições, tanto para Governador do ES, como para Presidente da República e Deputados, quando prevaleceram, tanto no Estado como a nível nacional uma sólida hegemonia, aqui do ex-governador Paulo Hartung, e nacional do PT de Lula. A gradatividade do acirramento nas disputas tem sido uma constante nestes tempos pátrio redemocratizado.
E nos solos férteis espiritosantense, que hoje comemoramos, não será diferente. A disputa promete. Até porque uma voz se apresenta como alternativa para o citado rompimento hegemônico ocorridas nas últimas quatro eleições, as quais tiveram a mesma orgiem, o Senado da República, como foi com José Inácio, depois Paulo Hartung, depois Casagrande, e agora, da mesma tribuna, a voz do senador Magno Malta, que tem cadeira garantida até 2018 naquele Parlamento. Se decidir ser candidato, na última das hipóteses Magno Malta estará colocando em órbita um enorme balão de ensaio que pode aterrizar em 2018 no Palácio Anchieta, caso o ano que vem o seu balão não decole.
Tem coisas que ninguém evita em política. São as cartas marcadas, que somente por um lapso deixam de serem premiadas. Principalmente se elas estão no balcão de negócios e interesses políticos no Senado Federal, onde estão os mais conceituados líderes políticos deste País, a universidade das articulações política que os brasileiros são submetidos. Não podemos esquecer que onde Magno Malta está, encontra-se também Ricardo Ferraço, outra promessa política do Espírito Santo e do PMDB, portanto, em paridades de armas e condições, ou seja, Senador até 2018, mesma situação de Magno
É por este caminho que os capixabas tendem a trilhar politicamente na segunda metade desta década. Como sabemos, na política não surge fenômenos ou promessas de um dia para o outro, como normalmente acontece no futebol. Resta-nos saber se quem ocupar a única vaga para o Senado o ano que vem entrará no páreo para Governador nas eleições de 2018. Esta é a chance exposta hoje, porque a disputa para Governador em 2014 está ainda obscura e somente diante de quatro possíveis nomes, coincidentemente todos que já tiveram mandatos no Senado da República, ou seja, o próprio Governador Casagrande, Paulo Hartung, Magno Malta e Ricardo Ferraço.
Aparentemente é quase impossível outro nome ou nomes surgir para furar a fila governamental capixaba, exceto se porventura o PT de Dilma perder o controle sobre a inflação, a Copa do Mundo no Brasil ser um fiasco, a violência continuar a crescer, ou então, uma pressão econômica internacional mudar a direção do vento político atual, de tal forma que coloque definitivamente o presidenciável Aécio Neves no páreo, e ele, por sua vez, faça seu palanque em terras capixabas com o seu antigo e amigo capixaba, o experiente tucano Luiz Paulo Velozzo Lucas, um líder que jamais pode ser considerado fora da política capixaba, diante do inexpressivo desempenho que os dois vitoriosos das últimas duas eleições que Luiz Paulo enfrentou estão apresentando em suas respectivas gestões, tanto no Governo do Estado, como na Prefeitura de Vitória.
Luiz Paulo sempre será um nome potencial por ter coragem de enfrentar os desafios que a política exige, um comportamento exemplar do nosso ainda manso, mas simultaneamente valente e inseguro regime democrático, onde todos querem falar, mas pouco estão com a razão.
E nos solos férteis espiritosantense, que hoje comemoramos, não será diferente. A disputa promete. Até porque uma voz se apresenta como alternativa para o citado rompimento hegemônico ocorridas nas últimas quatro eleições, as quais tiveram a mesma orgiem, o Senado da República, como foi com José Inácio, depois Paulo Hartung, depois Casagrande, e agora, da mesma tribuna, a voz do senador Magno Malta, que tem cadeira garantida até 2018 naquele Parlamento. Se decidir ser candidato, na última das hipóteses Magno Malta estará colocando em órbita um enorme balão de ensaio que pode aterrizar em 2018 no Palácio Anchieta, caso o ano que vem o seu balão não decole.
Tem coisas que ninguém evita em política. São as cartas marcadas, que somente por um lapso deixam de serem premiadas. Principalmente se elas estão no balcão de negócios e interesses políticos no Senado Federal, onde estão os mais conceituados líderes políticos deste País, a universidade das articulações política que os brasileiros são submetidos. Não podemos esquecer que onde Magno Malta está, encontra-se também Ricardo Ferraço, outra promessa política do Espírito Santo e do PMDB, portanto, em paridades de armas e condições, ou seja, Senador até 2018, mesma situação de Magno
É por este caminho que os capixabas tendem a trilhar politicamente na segunda metade desta década. Como sabemos, na política não surge fenômenos ou promessas de um dia para o outro, como normalmente acontece no futebol. Resta-nos saber se quem ocupar a única vaga para o Senado o ano que vem entrará no páreo para Governador nas eleições de 2018. Esta é a chance exposta hoje, porque a disputa para Governador em 2014 está ainda obscura e somente diante de quatro possíveis nomes, coincidentemente todos que já tiveram mandatos no Senado da República, ou seja, o próprio Governador Casagrande, Paulo Hartung, Magno Malta e Ricardo Ferraço.
Aparentemente é quase impossível outro nome ou nomes surgir para furar a fila governamental capixaba, exceto se porventura o PT de Dilma perder o controle sobre a inflação, a Copa do Mundo no Brasil ser um fiasco, a violência continuar a crescer, ou então, uma pressão econômica internacional mudar a direção do vento político atual, de tal forma que coloque definitivamente o presidenciável Aécio Neves no páreo, e ele, por sua vez, faça seu palanque em terras capixabas com o seu antigo e amigo capixaba, o experiente tucano Luiz Paulo Velozzo Lucas, um líder que jamais pode ser considerado fora da política capixaba, diante do inexpressivo desempenho que os dois vitoriosos das últimas duas eleições que Luiz Paulo enfrentou estão apresentando em suas respectivas gestões, tanto no Governo do Estado, como na Prefeitura de Vitória.
Luiz Paulo sempre será um nome potencial por ter coragem de enfrentar os desafios que a política exige, um comportamento exemplar do nosso ainda manso, mas simultaneamente valente e inseguro regime democrático, onde todos querem falar, mas pouco estão com a razão.
TRANSCRIÇÃO FSP
Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!
E adorei a declaração da Fafá de Belém: "Coloquei botox e fiquei a cara do Jader Barbalho". Rarará! BAFAFÁ de Belém!
E a novela?! Tô siderado! "Amor à Vida" apresenta duas grandes inovações.
Primeiro, eu já disse: uma novela com crase. E na abertura, a crase tem formato de coraçãozinho! E o Daniel se esgoelando com dor de barriga!
E a grande inovação: a vilã é gay! Uma bicha má!
Enquanto o mundo discute o casamento gay e o Brasil se digladia com evangélicos e homofobia, vem a Globo e o Walcyr Carrasco e lançam uma vilã gay!
A bicha má! Félix, por Mateus Solano! A versão gay da Carminha! O neto da Odete Roitman!
E, como disse um amigo meu: "Se a bicha má em dois capítulos já aprontou tudo isso, imagina na Copa". Rarará! Medo da vilã bicha má.
E mudei de ideia; quero ser adotado pela Susana Vieira. Que tá sensacional!
E a Dilma inaugurando os estádios? Como disse o tuiteiro Luis Biselli: "A Dilma deu tanto pontapé inicial nas inaugurações dos estádios que já está finalizando melhor que os atacantes da seleção". E muito melhor que os atacantes do Palmeiras, com certeza!
Aliás, a Dilma já entrou em campo muito mais que o Valdivia! Rarará! No próximo estádio ela vai se jogar na área e bater pênalti.
Vai entrar em campo com aquele andar de caubói e dar um pontapé na cara do primeiro que discordar. Rarará! Felipão, convoca ela!
E a manchete do Sensacionalista: "Boato sobre o fim da bolsa Louis Vuitton leva milhares de peruas aos shoppings". Histeria coletiva.
"Não posso viver sem a minha Vuitton." Pra falar a verdade, nem eu! Rarará! É mole? É mole, mas sobe!
Os Predestinados! Mais três para a minha série Os Predestinados! Direto de Salto, São Paulo, a nutricionista: Arlene Feijão!
E em Curitiba tem o Centro Médico Mattos Pessoa! Rarará!
E na empresa de um amigo meu tem um motoboy chamado Joaquim Avanço! Avanço o sinal! Avanço no retrovisor! E avanço quando o Timão perde! Rarará!
Nóis sofre, mas nóis goza!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
segunda-feira, 20 de maio de 2013
O DRAGÃO EXPELIU FOGO SEM SER PELA BOCA
Dizem que ontem aos 42 minutos do segundo tempo da partida da final do campeonato capixaba no estádio do Bambu em Aracruz, alguém da diretoria do Aracruz FC usou o aparelho celular e deu o comando para que o responsável pelo trio elétrico mandesse os músicos começarem a dar a AFINADA final nos instrumentos que eles chegariam em alguns mintuos na praça principal para festejar o bicampeonato e tomar choop.
O cara da Tiva me acertou um chute daquele, que nem se ele tentar um milhão de vezes novamente conseguirá, e botou água no chopp e deixou o trio elétrico calado.
Realmente, HÁ FINADO no final desta história. Provavelmente o time, que deve uma baba e mais alguém que ainda não sabemos quem.
A Fibria poderia ter oferecido um prêmio pelo título aos jogadores do Aracruz. Pelo menos poluiria a cabeça deles também, como ela faz com muitos quando o interesse é exclusivaamente dela.
O cara da Tiva me acertou um chute daquele, que nem se ele tentar um milhão de vezes novamente conseguirá, e botou água no chopp e deixou o trio elétrico calado.
Realmente, HÁ FINADO no final desta história. Provavelmente o time, que deve uma baba e mais alguém que ainda não sabemos quem.
A Fibria poderia ter oferecido um prêmio pelo título aos jogadores do Aracruz. Pelo menos poluiria a cabeça deles também, como ela faz com muitos quando o interesse é exclusivaamente dela.
PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA
Ontem visitei em João Neiva dona Paulina Pignaton, 96 anos, irmã gêmea de Maria, a qual será entrevistada brevemente aqui no Ibira Sul(meu CPU está com defeito, onde estão as fotografias), quando trará muitas novidades sobre a nossa família, oportunidade que mostraremos também a fotografia do pai dela, tio João Pignaton, e do casarão construído por ele em Santo Antonio, dois anos depois de chegar em Ibiraçu oirundo da Itália onde nasceu. No referido casarão ele criou uma família de dezoito filhos vivos, além de dois outros que faleceram jovens.
O casarão de dois andares, que foi destruído e com a sua madeira fizerem três outras casas, era um dos mais originais, imponente e bonito que já vi(fotografia) em toda nossa região. Era uma pintura. Dona Paulina também revelou um antigo mistério, que é a escrita em italiano que há nas duas peças de madeira do cruzeiro que seu pai fincou em um morro próximo a referida residência, nas imediações da Cachoeira das Andorinhas, mas que devido o passar do tempo, mais de um século, as palavras se desgastaram, o que dificultou decifrá-las, mas que graças a Deus, e a dona Paulina, agora todos sabemos que as palavras da língua italina cunhadas por tio João Pignaton na cruz eram: "NO ALTO DO CÉU", escrito na madeira horizontal do cruzeiro e "VINDE CRUZ" na vertical.
Parte das peças do cruzeiro, o qual caiu pela última vez há uns vinte anos e ficou, estavam se estragando no chão e foram resgatas por mim que conservo, com as quais pretendemos no futuro fazer uma capelinha aqui no Parque da Biquinha de São Valentim.
Aguardem! Assim que acertar o meu computador iremos publicar a entrevista aqui e no facebook.
O casarão de dois andares, que foi destruído e com a sua madeira fizerem três outras casas, era um dos mais originais, imponente e bonito que já vi(fotografia) em toda nossa região. Era uma pintura. Dona Paulina também revelou um antigo mistério, que é a escrita em italiano que há nas duas peças de madeira do cruzeiro que seu pai fincou em um morro próximo a referida residência, nas imediações da Cachoeira das Andorinhas, mas que devido o passar do tempo, mais de um século, as palavras se desgastaram, o que dificultou decifrá-las, mas que graças a Deus, e a dona Paulina, agora todos sabemos que as palavras da língua italina cunhadas por tio João Pignaton na cruz eram: "NO ALTO DO CÉU", escrito na madeira horizontal do cruzeiro e "VINDE CRUZ" na vertical.
Parte das peças do cruzeiro, o qual caiu pela última vez há uns vinte anos e ficou, estavam se estragando no chão e foram resgatas por mim que conservo, com as quais pretendemos no futuro fazer uma capelinha aqui no Parque da Biquinha de São Valentim.
Aguardem! Assim que acertar o meu computador iremos publicar a entrevista aqui e no facebook.
LIMPEZA PÚBLICA
Como tem feito normalmente, hoje servidores da prefeitura começaram a fazer a higienização do Parque da Biquinha. Muitas plantas estão se aproximando dos fios de energia da rede pública e colocando em risco as pessoas que sempre passam e encostam as mãos ou tiram as flores das plantas, o que pode, em dias de chuva, provocar um desastre se porventura fechar um curto. Nossos agradecimentos a PMI pela limpeza e poda das plantas no Parque.
sábado, 18 de maio de 2013
PROJETO
O friozinho que faz
está convidando para se tomar um bom vinho na Cantina La Fonte hoje a noite
depois das 18 horas e no mínimo até as 22:30 horas.
Acabo de chegar de Terra Fria de Ibiraçu, onde o clima, andando-se de motocicleta, está um gelo. Oh terrinha fria e gostosa no meio da selva que ainda temos. Um ouro. Pena que os projetos para aquele lugar não conseguem sair do papel, e agora nem dos gabinetes.
Querem uma ideia, já que isso é raríssimo nos tempos atuais por estas bandas, igual ao clima de Terra Fria? Convide técnicos da EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e deem o pontapé inicial para o desenvolvimento daquela região. Seja com lavoura de mandioca, frutas, flores, cana de açúcar para cachaça, etc..., mas façam alguma coisa acontecer.
A nossa vida é curta demais para ficarmos parado no tempo. Assim, nossa geração só passará vergonha ante as próximas gerações. Estamos fadados a deixar um enorme vazio em nossa história, tanto econômica como social. Ah! Se assim decidirem, não deixem de convidar quem ora está fazendo a proposta. Vamos compartilhar dos ideais e deixar o egocentrismo fora dos interesses do nosso município. A coletividade está pedindo para participar e não está conseguindo se aproximar da administração que assim acaba se tornando oligárquica, ou seja, de poucos, mas todos aparentemente com interesses pessoais. Isso pode ser diferente e se obter o mesmo mérito e reconhecimento. Talvez até mais se der oportunidades as pessoas e sem perseguições choldra.
Acabo de chegar de Terra Fria de Ibiraçu, onde o clima, andando-se de motocicleta, está um gelo. Oh terrinha fria e gostosa no meio da selva que ainda temos. Um ouro. Pena que os projetos para aquele lugar não conseguem sair do papel, e agora nem dos gabinetes.
Querem uma ideia, já que isso é raríssimo nos tempos atuais por estas bandas, igual ao clima de Terra Fria? Convide técnicos da EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e deem o pontapé inicial para o desenvolvimento daquela região. Seja com lavoura de mandioca, frutas, flores, cana de açúcar para cachaça, etc..., mas façam alguma coisa acontecer.
A nossa vida é curta demais para ficarmos parado no tempo. Assim, nossa geração só passará vergonha ante as próximas gerações. Estamos fadados a deixar um enorme vazio em nossa história, tanto econômica como social. Ah! Se assim decidirem, não deixem de convidar quem ora está fazendo a proposta. Vamos compartilhar dos ideais e deixar o egocentrismo fora dos interesses do nosso município. A coletividade está pedindo para participar e não está conseguindo se aproximar da administração que assim acaba se tornando oligárquica, ou seja, de poucos, mas todos aparentemente com interesses pessoais. Isso pode ser diferente e se obter o mesmo mérito e reconhecimento. Talvez até mais se der oportunidades as pessoas e sem perseguições choldra.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
O FIM, O INÍCIO, O REINICIO E VISE VERSA
Para quem teve mais de 65 mil votos nas últimas eleições como candidato a Deputado Federal, é muito mais do que justo e legítimo que Marcus Vicente, depois de muitos anos à frente do futebol capixaba, fique no mínimo e sem qualquer pressão até o próximo ano como presidente da Federação de Futebol do ES, quando a Copa do Mundo será realizada no Brasil, e volte ser candidato ao cargo de Deputado Federal. Numa eventual conquista da Copa pela seleção brasileira, Marcus Vicente estará absolutamente hidratado politicamente para tentar retornar com sucesso à Câmara Federal. É o tudo ou nada. Tanto para ele como um líder político e parlamentar por três vezes como foi, como para o nosso município. Talvez uma das últimas oportunidades reais que um filho de Ibiraçu terá de ser mais uma vez um Deputado Federal pelos próximos anos ou décadas. Exceto se realmente a família Pignaton, unida, também decidir lançar, não somente Zé a prefeito em 2016, como Geremias Pignaton à Deputado Federal pelo PMDB, onde tem história e que também tem ampla experiência parlamentar no Senado da República em Brasilia onde trabalha há vinte anos, o que não sei se será já nas próximas eleições, conforme propuseram outrora não tão distante Jauber Pignaton e outros membros da família, bastando somente lutar.
JUSTIFICANDO
Exclui a pesquisa. É com independência que devemos deixar as pessoas tomarem suas decisões administrativas. Aos que leram nossos quesitos, se forem da administração municipal, que façam deles algum proveito. A única exigência é que seja em prol de todos.
domingo, 12 de maio de 2013
VISITA
Quem visitou a "Cantina La Fonte" na última sexta-feira e gostou foi Cacau Furieri. Veio passar o dia das mães com sua digníssima mãe Loloi e aproveitar para rever amigos.
Apesar dos nossos confrontos ideológicos e filosóficos online, conversamos sobre várias coisas de nossa cidade.
O Parque da Biquinha é também parte da infância de Cacau, que nutre muito respeito pelo lugar, o qual ele é cônscio que está na música, na poesia e na história de Ibiraçu.
Abraços Cacau.
Apesar dos nossos confrontos ideológicos e filosóficos online, conversamos sobre várias coisas de nossa cidade.
O Parque da Biquinha é também parte da infância de Cacau, que nutre muito respeito pelo lugar, o qual ele é cônscio que está na música, na poesia e na história de Ibiraçu.
Abraços Cacau.
FILOSOFIA RURAL DE IBIRAÇU
Segundo nossa filosofia para assuntos agrários, "o inicio de uma administração pública é igual a uma vaca que cria. Sabe-se pelos coices das primeiras ordenhas se ela vai dar leite ou não vai. Se não der vai para o abate".
sexta-feira, 10 de maio de 2013
INOVAR SEMPRE
Este fim de semana a "Cantina La Fonte" estará inaugurando duas coisas simples mas relevante. O plantio de várias novas espécies de dezenas de plantas espalhados pelos jardins do Parque da Biquinha e um forno para assar pizza um pouquinho mais moderno para atender as pessoas com mais eficiência e qualidade. Quanto ao tempo, será também mais rápido, mas este fator não é uma necessidade básica, porque quanto mais se demora no Parque da Biquinha, mais as pessoas se contentam apreciando as inovações que estamos introduzindo.
Visite-nos!
Visite-nos!
quinta-feira, 9 de maio de 2013
PARA FRENTE É QUE SE ANDA
Os ventos democráticos estão dando sinais no PMDB de Ibiraçu. Algumas pessoas do partido, que é o mais tradicional na história da oposição no município e tem como Presidente Zé Pignaton, estão querendo se reunir para lançá-lo candidato a prefeito nas eleições municipais em 2016.
Se me procurarem para opinar, vou sugerir que o PMDB convide Naciene Modenesi para disputar como candidata a deputada as próximas eleições pelo partido, e desta forma nossa sociedade buscar maior e necessária interação. Quanto a candidatura de Zé Pignaton a prefeito em 2016, como trata-se de uma pessoa que se diz injustiçado politicamente, sempre sonhou com o posto de prefeito, e muito também já lutou pela educação de nosso município, é mais do que justo que este fato deva ser estudado, principalmente por nós da família, com muito carinho para assim manter independentemente nossa tradição de luta pelo progresso da nossa cidade, característica que se arrasta há mais de um século, ou seja, desde o início da nossa colonização no seio da família Pignaton em Ibiraçu, assim como a família Modenesi e tantas outras.
Se me procurarem para opinar, vou sugerir que o PMDB convide Naciene Modenesi para disputar como candidata a deputada as próximas eleições pelo partido, e desta forma nossa sociedade buscar maior e necessária interação. Quanto a candidatura de Zé Pignaton a prefeito em 2016, como trata-se de uma pessoa que se diz injustiçado politicamente, sempre sonhou com o posto de prefeito, e muito também já lutou pela educação de nosso município, é mais do que justo que este fato deva ser estudado, principalmente por nós da família, com muito carinho para assim manter independentemente nossa tradição de luta pelo progresso da nossa cidade, característica que se arrasta há mais de um século, ou seja, desde o início da nossa colonização no seio da família Pignaton em Ibiraçu, assim como a família Modenesi e tantas outras.
sábado, 4 de maio de 2013
PARQUE DA BIQUINHA - A ORIGEM DA SATISFAÇÃO
Córrego da
Biquinha. Água potável e cristalina que nasce quase no centro da cidade de Ibiraçu,
pela qual um dia toda sociedade precisará se mobilizar para juntos preservá-la
às próximas gerações. Um lugar sagrado de todos, o marco da nossa civilização.
Até o final do século XIX, quado começou a expansão habitacional urbana da
cidade de Ibiraçu, ocorrida com a colonização dos Imigrantes Italianos, o
córrego da Biquinha e os rios Perobas e Taquara-Açu formavam no encontro de
suas águas consideráveis baixadas alagadas, em sua maioria tomadas por taboas, uma
vegetação aquática natural desta região. Suas flores macias produziam uma paina, e com aquela fibra os habitantes que viviam em Ibiraçu, até recentemente, tanto brasileiros como imigrantes europeus, faziam travesseiros para o uso doméstico.
O assoreamento das várzeas que existiam onde hoje está
sediada a cidade de Ibiraçu teve início com a construção da estrada de
Ferro Vitória a Minas, quando gigantescas barreiras foram feitas por tratores nas proximidades
do hoje centro de Ibiraçu para o progresso da urbanização. Boa parte da terra removida foi espalhada nas margens dos rios e dentro das
várzeas.
Apesar do curto e pedregoso trecho que era o córrego da Biquinha integralmente, antes da construção da rodovia ES-257, nos quilômetros um e dois, que lhe soterrou e cortou ao meio, muitas vargens ladeavam o seu leito ornamentadas de taboas, as quais estendiam-se até a cabeceira do córrego, onde então iniciava a trilha que levava à Montanha do Firmiano, depois Morro do Vitor, agora Morro do
Encantado.
Outra trilha seguia em direção ao dorso de um pequeno morro que contornava a montanha do Firmiano e chegava em "Colina Burgo Escuro", onde viviam em comunidade algumas famílias negras que fabricavam artesanalmente o açúcar mascavo e que era levado em lombos de animais até o comércio de vila de Santa Cruz. De "Colina Burgo Escuro" a picada seguia pelo interior da densa florestas atlântica, e alcançava Cachoeiro Cumprido no rio da Prata, o que desce da localidade de Pedro Palácios, trecho que também foi cortado pela construção da estrada de ferro CVRD, voltando a fazer mais uma modificação profunda na geografia de Ibiraçu. Em Cachoeiro Cumprido somente se passava, tanto as pessoas como os animais de tropas, se fosse pelo interior do próprio leito. Do outro lado, margeava-se as corredeiras até chegar ao lugar hoje denominado Barragem, a então provável sede da fazenda "Cachoeira do Barro", instalada pelo veterano de guerra Aristides Armínio Guaraná, que ficava distante três ou quatro quilômetros do centro da cidade de Ibiraçu.
Poucos metros abaixo da sede da referida fazenda(pela qual estamos encetando estudos e pesquisas para nos certificar da veracidade mencionada pelo autor do artigo seguinte), atingia-se o nível da planície atlântica, e por consequência, praticamente o nível do mar, o que permitia aos moradores de Ibiraçu prosseguir a viagem de outra forma, tanto aos silvícolas, como negros, caboclos, nordestinos, e europeus(ordem natural), que habitavam está região de cidade quando ainda ela se chamava "Cond`Eu".
A partir daquele ponto hidrográfico, em pequenas embarcações, e por quase todo o trecho do rio Taquara-Açu, que a partir do encontro com o rio Perobas prossegue com esta denominação, depois rio Preto, em Aracruz, e, naquele mesmo município, chegava-se ao rio Santa Maria, depois Córrego Fundo, formando a partir desta localidade o majestoso e belíssimo estuário do Piraquê-Açu, onde então se encontra com as águas do mar.
Em muitos trechos do rio na planície atlântica a navegação com canoas era possíveis, tanto pelo leito no meio das densas matas que havia, como no leito do mesmo rio pelo interior das plantações de cana da fazenda Palmas, plantio que movimentava o engenho de açúcar do General Aristides Armínio Guaraná. Pouco adiante, a partir do Porto de Santana, pegava-se um trecho de água mais profunda em seu leito que permitia a navegação de barcos maiores, o qual era ladeado de mangues por todo o curso do estuário do Piraquê-Açu, a partir da localidade de Córrego Fundo e que só terminava em Vila de Santa Cruz, um porto comercial do litoral capixaba, muito importante no Brasil, tanto Colonial como Imperial.
ARISTIDES ARMÍNIO GUARANÁ
Quando
começou a Guerra do Paraguai (11/12/1864), ele estudava “tirocínio de armas e
engenharia”, indo imediatamente para o fronte. Foi ferido várias vezes e perdeu
o braço direito na batalha de Lomas Valentinas (21/12/1868), mas também recebeu
inúmeras condecorações, citações em ordens do dia e promoções. Ao fim da guerra
(1/3/1870) já era coronel, mas foi logo promovido a general.
Devido
à nova patente, passou a ser conhecido como “General Guaraná”, mas já era
apelidado de “Engenheiro Guaraná”, pois já exercia esta profissão até antes da
guerra, quando era apenas um estudante. Mas o apelido mais difundido era mesmo
o de “Caboclo Guaraná”, utilizado por amigos e contemporâneos.
Foi
depois da guerra que ele se bacharelou em Matemática e Ciências Físicas e
Naturais e concluiu seu curso de Engenharia Civil. Trabalhou como engenheiro da
Estrada de Ferro Dom Pedro II (hoje Central do Brasil) e, também como
engenheiro, à disposição das Províncias de Sergipe e Espírito Santo.
O
Caboclo Guaraná também atuou em diversas outras áreas, como o jornalismo e a
política, sendo até eleito deputado provincial duas vezes (1880-81 e 1882-83).
Falava fluentemente francês, espanhol, italiano e guarani.
Aqui,
seu maior empenho sempre foi pela implantação de novas povoações, para o que
contava com o apoio dos imigrantes italianos. Um dos mais destacados núcleos
criados por ele foi o que batizou de Conde d’Eu (hoje Ibiraçu), em homenagem ao
marido da Princesa Isabel e seu companheiro de armas na Guerra do Paraguai.
Quando o lugar ganhou foros de vila, recebeu o nome de seu criador: Vila de
Guaraná.
Em
1879, o Caboclo Guaraná casou com Duverlina Gabrielli, filha do imigrante
italiano Eduardo Gabrielli, que se tornou grande fazendeiro na região e foi o
primeiro intendente do município de Guaraná (Ibiraçu), quando se separou do de
Santa Cruz (Aracruz), em 11/9/1891. Aristides Guaraná e Duverlina tiveram
quatro filhos e quatro filhas.
Por
volta de junho de 1880, o General Guaraná passou o cargo de diretor da Colônia
de Santa Leopoldina ao engenheiro Luís Cavalcanti de Campos Melo, para montar o
“Engenho Central Guaraná”, de fabricação de açúcar, na Fazenda das Palmas, em
Córrego Fundo, às margens do Rio Piraqueaçu.
As
terras tinham sido adquiridas de seu sogro, que por sua vez, as tinha comprado
de Pietro Tabacchi. O local era passagem obrigatória dos italianos que chegavam
de seu país e Guaraná encontrou muitos deles, inclusive de expedições
anteriores, vivendo pessimamente. Ofereceu-lhes melhores condições de vida e
sobrevivência, como trabalhadores de sua indústria.
Como
o projeto de indústria de açúcar não deu o resultado esperado, em 1912, após
hipotecar a Fazenda das Palmas, Guaraná transferiu residência para o Rio de
janeiro, até porque era mais apropriado para a educação dos filhos.
Ele
tinha recebido convite para administrar o Cartório de Protesto de Letras, sendo
nomeado “serventuário vitalício” pelo Marechal Deodoro da Fonseca (proclamador
da República Brasileira em 15/11/1889), ao lado de quem também tinha combatido
no Paraguai.
E foi
no Rio de Janeiro que o notável herói brasileiro aracruzense faleceu, em 28 de
dezembro de 1927.
Como
foi encarregado de instalar a linha telegráfica, ia constantemente ao local
conhecido como Ribeirão (hoje Vila de Guaraná, em sua homenagem), onde ficava o
barracão de seus operários.
Pelo
itinerário que utilizava, passava sempre pelo local onde hoje fica a sede do
Município de Aracruz (Cidade de Aracruz), que naquele tempo, era mais fechada.
Conta-se que era atraído pela algazarra que faziam muitos macacos de grande
porte, que tinham seu ninho na região. Pelo tamanho dos bichos, batizou o local
da Sauaçu (em tupi-guarani: macaco grande).
As
histórias que contava sobre os macacos atraíram a atenção de muitos dos
trabalhadores de Córrego Fundo, principalmente imigrantes italianos, movidos
pela curiosidade de conhecer tal bicho (macaco), não existente em seu país de
origem.
Progressivamente,
os curiosos foram construindo casas e instalando suas famílias na região do
ninho dos tais macacos. Foram os primeiros movimentos de seres humanos no local
onde hoje está a Cidade de Aracruz, sede do Município de Aracruz.
Uma
detalhada descrição do projeto foi feita pelo padre Otávio das Chagas,
secretário do bispo Dom João Batista Correa Nery, durante uma viagem pastoral à
região, em 16 de junho de 1900:
“(...)
Francamente, não pensávamos que houvesse, por estas alturas, um homem bastante
corajoso para levar a cabo uma Empresa tão gigantesca.
Ao
entrarmos no ranchão das máquinas, grande foi a impressão que sentimos.
Imagine-se qual não seria, se o vapor, enchendo centenares de tubos, imprimisse
movimento àquelas enormes rodas e complicada correagem, no meio da azáfama de
103 empregados!
Sinto
que as ligeiras e deficientes notas que coligi não possam dar sequer uma idéia
do que seja esse estabelecimento industrial, primeiro no Espírito Santo e que
sem dúvida não encontra muitos competidores nos outros estados do Brasil.
A
primeira coisa que vê o visitante, logo à entrada, é uma comprida esteira de
taboas, dispostas horizontalmente e encaixadas nos elos de duas grandes
correntes.
Esta
esteira se prolonga para fora da casa e nela se deposita a cana que até aí é
conduzida dos canaviais em vagonetes.
Estando
a esteira em movimento como de correia, conduz logo a cana para uma moenda de
oito cilindros, onde se extrai todo o caldo, que é logo chupado por uma bomba,
subindo por grosso tubo até os 3 defecadores, de 26 hectolitros de capacidade
cada um.
Aí
recebe o caldo a primeira purificação, por meio de serpentina de vapor,
descendo a clarificar-se em 2 grandes filtros.
Dos
filtros sobe de novo para os três aparelhos chamados de tríplice efeito, onde
se reduz a xarope.
Estes
aparelhos apresentam a forma de três enormes garrafas de pé e postas em linha e
têm 200 metros quadrados de superfície de evaporação.
O
aparelho seguinte é o cozinhador no vácuo, de forma de um gigantesco garrafão e
com capacidade para 9 toneladas de massa cozida. Aí se cristaliza o xarope,
passando para o mexedor, que consta de 8 grandes depósitos.
5
turbinas, enfim, apuram o açúcar, que vai classificado para os diferentes
depósitos.
A
produção diária é de 200 a 300 sacos de açúcar cristalizado.
Há um
depósito que comporta 30.000 sacos.
A
parte azeda da cana passa para a destilaria, em uma casa à parte. Só se acha
montando por enquanto um alambique ‘ALEGRIA’, com capacidade de 6 pipas de
aguardente.
O
vapor que movimenta todos estes aparelhos é fornecido por três caldeiras
tubulares, de 80 tubos cada uma, com cinco atmosferas de vapor e força total de
375 cavalos.
É
ainda digna de nota a bomba hidráulica que conduz uma coluna d’água de 20
centímetros de grossura, acumulando na caixa 2 metros cúbicos por minuto.
Está
tudo disposto para que se possa trabalhar mesmo de noite, á claridade de 60
lâmpadas de luz elétrica.
É
diretor do Engenho o Sr. Francisco Janotta, hábil mecânico austríaco.
O
nome dos fabricantes de todos os aparelhos consta da seguinte inscrição que se
lê numa das faces da grande chaminé de 30 metros de altura, gravada em uma
chapa de ferro: ‘Engenho Central – fundado pelo Coronel Dr. Guaraná –
BRISSONEAU DÉROUALLE & ALSE LUTZ – Construtores, Nantes, França, Ano 1890 –
1891’.
Já
sobe a 1.200 contos a quantia dispendida na montagem do Engenho. É de se
esperar que breve comece o laborioso Sr. Coronel Guaraná a tirar o desejado
fruto do grande capital empregado.
Depois
de termos tudo examinado, procedeu o Bispo à benção do estabelecimento, finda a
qual foram o Sr. Coronel e seus filhos muito cumprimentados pelos assistentes
(...)”.
Outra trilha seguia em direção ao dorso de um pequeno morro que contornava a montanha do Firmiano e chegava em "Colina Burgo Escuro", onde viviam em comunidade algumas famílias negras que fabricavam artesanalmente o açúcar mascavo e que era levado em lombos de animais até o comércio de vila de Santa Cruz. De "Colina Burgo Escuro" a picada seguia pelo interior da densa florestas atlântica, e alcançava Cachoeiro Cumprido no rio da Prata, o que desce da localidade de Pedro Palácios, trecho que também foi cortado pela construção da estrada de ferro CVRD, voltando a fazer mais uma modificação profunda na geografia de Ibiraçu. Em Cachoeiro Cumprido somente se passava, tanto as pessoas como os animais de tropas, se fosse pelo interior do próprio leito. Do outro lado, margeava-se as corredeiras até chegar ao lugar hoje denominado Barragem, a então provável sede da fazenda "Cachoeira do Barro", instalada pelo veterano de guerra Aristides Armínio Guaraná, que ficava distante três ou quatro quilômetros do centro da cidade de Ibiraçu.
Poucos metros abaixo da sede da referida fazenda(pela qual estamos encetando estudos e pesquisas para nos certificar da veracidade mencionada pelo autor do artigo seguinte), atingia-se o nível da planície atlântica, e por consequência, praticamente o nível do mar, o que permitia aos moradores de Ibiraçu prosseguir a viagem de outra forma, tanto aos silvícolas, como negros, caboclos, nordestinos, e europeus(ordem natural), que habitavam está região de cidade quando ainda ela se chamava "Cond`Eu".
A partir daquele ponto hidrográfico, em pequenas embarcações, e por quase todo o trecho do rio Taquara-Açu, que a partir do encontro com o rio Perobas prossegue com esta denominação, depois rio Preto, em Aracruz, e, naquele mesmo município, chegava-se ao rio Santa Maria, depois Córrego Fundo, formando a partir desta localidade o majestoso e belíssimo estuário do Piraquê-Açu, onde então se encontra com as águas do mar.
Em muitos trechos do rio na planície atlântica a navegação com canoas era possíveis, tanto pelo leito no meio das densas matas que havia, como no leito do mesmo rio pelo interior das plantações de cana da fazenda Palmas, plantio que movimentava o engenho de açúcar do General Aristides Armínio Guaraná. Pouco adiante, a partir do Porto de Santana, pegava-se um trecho de água mais profunda em seu leito que permitia a navegação de barcos maiores, o qual era ladeado de mangues por todo o curso do estuário do Piraquê-Açu, a partir da localidade de Córrego Fundo e que só terminava em Vila de Santa Cruz, um porto comercial do litoral capixaba, muito importante no Brasil, tanto Colonial como Imperial.
ARISTIDES ARMÍNIO GUARANÁ
Nasceu em Laranjeiras (Sergipe) em
25/12/1843, filho de Leopoldo José Martins Guaraná e Ursulina Francisca dos
Santos Guaraná. Começou seus estudos na Bahia e continuou em seu estado-natal,
de onde foi para o Rio de Janeiro, em 1859, para ingressar como cadete na
Escola Militar.
Capixaba
Aristides Guaraná veio para o Espírito Santo
por ter sido nomeado, em 7 de setembro de 1877, diretor da Colônia de Santa
Leopoldina, que então abrangia os hoje município de Aracruz e Ibiraçu, região
por que tinha muito carinho.
Macacos
Guaraná instalou a residência de sua
família a dois quilômetros do local onde ficava o Engenho Central, no local
denominado Cachoeira do Barro, tudo dentro do perímetro da Fazenda das
Palmas.
“Gigantesca” fábrica de açúcar
Guaraná montou um dos maiores
empreendimentos industriais já registrados na história do Espírito Santo, com o
objetivo de fabricar açúcar para abastecer até mesmo o mercado externo. Pelos
registros existentes, se pode deduzir que o engenho, montado sob encomenda na
França, deve ter começado a funcionar no segundo semestre de 1891 e falido por
volta de 1910.
Portal do Parque da Biquinha
Parque da Biquinha - Habitat natural de pássaros como as Garças no centro de Ibiraçu, o que comprova a existência de peixes, além do crustáceo como visto recentemente, uma caranguejola
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